Privado: Irmãos de letras

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Jhennifer Moises Inspirada no festival galês Hay Festival Wales – em sua 24ª edição –, a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) marca a paisagem da cidade histórica uma vez por ano com nomes importantes da literatura mundial. O evento, que neste ano acontece entre 6 e 10 de julho, “também se inspirou em outros que acontecem em Adelaide, na Austrália, e também em países da Europa”, explica o curador, Manuel da Costa Pinto, à CULT. O próprio diretor do Hay, Peter Florence – ao lado de Liz Calder (presidente do conselho diretor) e do escritor Louis Baum –, ajudou a formatar a versão brasileira. Para ele, as semelhanças entre os dois eventos vão além da estrutura: “Parati é parecida com Hay em muitos aspectos. Ambos os festivais estão localizados em áreas de grande beleza natural que se oferecem para celebrações e troca de ideias”. Criado após uma reunião informal “de um grupo de amigos que se encontra nas montanhas e celebra junto”, o festival galês, que acontece entre os dias 26 de maio e 5 de junho, traz, neste ano, convidados como o historiador Eric Hobsbawm e o Nobel de Literatura de 2001, V. S. Naipaul. Mais do que o evento brasileiro, o Hay aposta na diversidade. Ao expandir suas fronteiras para além da literatura, conseguiu reunir nomes importantes para discutir cinema, filosofia, história e música. Hoje globalizou-se e está presente na Espanha, Colômbia, Índia, no Quênia, Líbano, México e nas Maldivas. Em 2011, deve aportar na África do Sul.

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