Essas mulheres: Rejane Dias

Essas mulheres: Rejane Dias
A diretora executiva da Ateliê Editorial, Rejane Dias: " Acho que o mundo dos negócios pertence mais aos homens – ainda" (Reprodução)
  Formada em Letras e Comunicação Social, Rejane Dias é uma das principais mulheres do mercado editorial de livros no Brasil, tendo fundado o Grupo Editorial Autêntica, do qual é diretora executiva. Criado em 1997, em Belo Horizonte, o Grupo nasceu como uma única casa editorial, a Autêntica Editora, focada em publicações acadêmicas nas áreas das Ciências Humanas, e hoje engloba outras três iniciativas: a Gutenberg, com títulos de interesse geral; o selo Vestígio, voltado para a publicação de romances policiais; e a Nemo, dirigida aos interessados por quadrinhos. “Vislumbrei a possibilidade de ter uma editora em 1996, quando a internet estava sugerindo que várias formas de comunicação se tornariam digitais. Na época, eu tinha uma agência que trabalhava a comunicação interna de empresas, instituições, prefeituras etc. Então, acreditei que esses clientes desapareceriam se passassem a enviar seus jornais para clientes e parceiros apenas em formato digital”, conta Rejane. Dezenove anos após lançar o primeiro livro, uma tese de doutorado em literatura, a editora mineira já colocou no mercado quase dois mil títulos, por mais de 1300 autores, dentre eles, Virginia Woolf e Spinoza. Mulheres no mercado editorial A presença de mulheres na literatura e no mercado editorial foi muito discutida em 2015. Com base na afirmação de Virginia Woolf, de que “por muito tempo na história, ‘anônimo’ era uma mulher”, movimentos organizados por coletivos feministas, como o KDMulheres, da ONG Casa de Lua, alertaram para a visibilidade das obra

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