Deus Existe?

Deus Existe?

No ano 2000, o então cardeal Joseph Ratzinger, hoje papa Bento XVI, e o filósofo ateu Paolo F. d’Arcais encontraram-se para um debate sobre o tema-título dessa obra: Deus Existe? O debate é o núcleo do livro, além de um texto de Ratzinger, intitulado “A Pretensão da Verdade Posta em Cúvida – A Crise do Cristianismo no Início do Terceiro Milênio”, e um de d’Arcais, com o título “Ateísmo e Verdade”. Ratzinger assume uma postura de defesa da investigação racional, mas sem que o racionalismo também se transforme numa religião da razão. D’Arcais insiste numa nova concepção da verdade, movendo-se entre Hume e Heidegger e concebendo uma atuação comum em nome do Evangelho.

Deus Existe?
Joseph Ratzinger & Paolo Flores d’Arcais
Trad.: Sandra Martha Dolinsky
Planeta
125 págs. – R$ 19,90

(6) Comentários

  1. O MITO DO DEUS PAI, publicado pela Editora Biblioteca 24X7, é um livro de minha autoria que discute o Universo Inteligente, senhor de sua própria criação, mostrando de maneira definitiva que é impossível existir um Deus Pai no Universo, pois o Infinito não pode se transformar no ser finito, antropomorfo. Ele também traz uma nova teoria sobre a formação das galáxias, estrelas e até formação e evolução dos espíritos. Portanto, não é um livro materialista.

    Pedro Cabral Cavalcanti
    pcabralcavalcanti@gmail.com

  2. Li esse livro – Deus Existe ? – e o que mais destaquei foram as palavras do filósofo ateu Paolo d’Arcais:
    “Se a revelação é um gratuito ato de amor, por que Deus teve de escolher a complicadíssima via … das obscuridades indecifráveis?”. “Qual o sentido de um Deus enigmista ou prestidigitador?”. (p.119)
    “ninguém viu repetidas vezes – nem sequer uma só – o Grande Relojoeiro [o Deus] trabalhando na “construção” do cosmos”. “[a fé] pressupõe justamente aquilo que tem de demonstrar”. (p.96) “Além do mais, se todas as coisas têm de ter uma causa [conforme a alegação], … … por que [a causa] não poderia ser o próprio cosmos …?”. (p.96/97)
    “Deus ou não quer eliminar os males nem pode, ou pode e não quer, …ou quer e pode”. (p.98)
    Se não quer, não é bondoso; se quer mas não pode, não é onipotente; se pode mas não quer, mais uma vez não é bondoso; se quer e pode, outra vez não é bondoso. (Assis Utsch, autor de O Garoto Que Queria Ser Deus)

  3. Todos nós cremos alguma coisa. Os ateus crêem que Deus não existe e conseqüentemente que não existe vida após a morte, enquanto que outros crêem na existência de Deus e que conseqüentemente existe outra vida além desta. Uma coisa está ligada a outra. Existe a suposição quando não há provas que podem ser observadas pelos órgãos do sentido; ver, tocar, inalar, saborear, pela física, pela química, pela cibernética, assim sendo, tanto se pode supor a não existência de Deus como também se pode se supor á sua existência. É uma questão de quer crer numa ou não outra coisa. È uma questão da vontade de cada pessoa. Existem ateus por razão ideológica, como os marxistas que adotam a teoria do materialismo dialético. Como disse Karl Marx “A religião é o ópio do povo”. Outros ainda recusam aceitar a idéia de um ser superior que tem o poder de fiscalizar e de julgar os seus atos, a existência de um Deus os incomoda. Ainda outros, que estão alheios a existência de Deus, pretendem simplesmente ignorá-lo, não tomar conhecimento da sua existência, assim eles podem pensar e agir livremente como bem entenderem; Deus não faz parte da vida deles vida, estão alheios a Ele. Assim sendo, como é uma questão optativa que tanto se pode não crer na existência de Deus e numa vida além túmulo como também se pode crer na existência de Deus e numa vida após a morte. Aqueles que acreditam na existência de Deus partem do princípio que não pode existir obra sem autor, que nada se faz por si mesmo. Uma casa não se constrói por sim mesma, alguém tem que construí-la. Não existe geração espontânea. Alguém acionou do nada o Big-Bang. Se os Bigs-Bangs são uma secessão de expansões e retrações do universo deve ter havido um primeiro Big-Bang, ou esse processo é eterno? Nunca teve principio… …?
    Caso Deus não exista e nem outra vida após esta, quando uma pessoa morre, deixa de existir, ela cai no vácuo do nada. Todos que morreram tiveram o mesmo fim foram reduzidos a nada, os grandes benfeitores da humanidade, os grandes cientistas, tiveram o mesmo destino dos maiores malfeitores da humanidade; assassinos cruéis, bandidos de toda espécie se igualaram na morte. Sem mencionar personagens ligadas a religião, mas criaturas como Mahatma Gandhi, o casal Curie, Madre Teresa de Calcutá, Braile, Albert Sabin, passaram a ter o mesmo fim de Nero, Calígula, Hitler, Stalin, todos se igualaram na morte. Se nada existir após a morte nunca, poderemos ficar sabendo. Ninguém, jamais, poderá pensar: — “Eu não disse que iria existir nada após a morte”, porque o defunto não mais um cérebro para raciocinar. Para os ateus isso é uma tranqüilidade, morrem sem nenhum sentimento de culpa. Mas, numa segunda suposição, se houver outra vida após a nossa morte imediatamente saberemos que ela existe e que conseqüentemente, Deus também. Na dúvida, é mais prudente, considerar esta hipótese. Hipótese por hipótese é melhor ficar com a última. Não haverá risco para uma decepção desastrosa e irreparável.

  4. A princípio, eu também tinha a teoria de que tudo no Unvierso já tinha sido criado. Mas observando a diferença de evolução entre as pessoas, onde uns são corretos e outros nem tanto, e usando a mente racional, tive que ceder a teoria da reencarnação, uma vez que contra fatos não há argumento. Sendo assim, para que isso aconteça, nós (espíritos) devemos ser uma forma de energia, pois, segundo a física, a energia SE CONSERVA. Ora, quem neste unvierso relativo é dono da verdade? Ninguém lógico, mas só nos aproximaremos dela se pensarmos e determos desvendar os segredos do Universo. Há aqueles que usam puramente o argumento material, da física e há os que são puramente filosóficos. Eu não me digo espírita no sentido religioso, mas digo que sou apenas reencarnacionista, pois não acredito em um deus-pai como eles. Isso pode parecer um contra-senso, mas são teorias de seres pertencentes ao universo relativo querendo desvendar os mistérios do Universo absoluto. Nada mais plausível do que isso. É muito interressante termos locais na mídia para debatermos essas ideias. Afinal, o mundo evolui através das ideias. Pessoas que nem se conhece tendo chance de expor seus pensamentos, e todos respeitando o pensamento alheio, isso é que é mais importante. Um caso bem interessante foi dos gregos em relação ao átomo. Alguns acreditavam que átomos de substâncias ácidas eram ponteagudos. Nada mais lógico, porém totalmente em desacordo com nosso modelo atual. Pode ser que mais adiante outro diga que nosso modelo está errado. Isto é ciência que começa com filosofia, a mãe das ciências. O importante é podermos expressar nosso pensamento, pois, como falei, ninguém é dono da verdade absoluta. Por esta razão parabenizo aqueles que contestam minha teoria de forma sadia com argumentos responsáveis. E quero dizer que não respondo a baixarias de alguns que, não tendo ideias na cabeça e só vivendo como os animais para comer, dormir e fazer sexo, procuram detratar os valores humanos daquele que lutam pela evolução do planeta. Visitem meu Blogue:http://omitododeuspai24x7.blogspot.com/

  5. A inconformidade com a finitude da vida é que levou o homem a ter necessidade de uma continuidade, uma perpetuidade, uma transcendência. Mas tal necessidade não pode evidentemente criar a realidade desejada.
    Sobre a questão de a morte, sendo o fim absoluto de nossa vida,devemos observar também que o que perdura são nossas obras, nossos atos e atitudes, quer dizer, permanecemos na memória dos vivos, ou na história. Já a questão da alegada injustiça da igualdade de maus e bons na morte, devemos nos lembrar mais uma vez de que os bons permanecerão de uma forma positiva, enquanto os maus serão lembrados como tais.

  6. Crer, ou não crer?
    Certo individuo como muitos outros, ele crê em Deus e conseqüentemente crê também numa vida após a morte. Ele se esforça para fazer a vontade de Deus em quem acredita, observando os seus mandamentos, abstendo-se de alguns prazeres oferecidos neste mundo. Mas, como todos os demais mortais, chegou à vez dele deixar este mundo. Morreu. Morreu o seu corpo e o seu cérebro, e com ele a sua inteligência, a sua vontade e sua sensibilidade. Com a morte esse individuo deixou de existir completamente, apenas os seus parentes e amigos o conservaram na memória por algum tempo.
    Outro individuo, também, como muitos outros é ateu confesso; não crê na existência de um Deus e conseqüentemente não crê numa vida após a morte, em razão disso procurou sem escrúpulos gozar de todos os prazeres que a vida lhe podia proporcionar. Como todos os mortais um dia, também chegou a sua vez de deixar este mundo. Morreu. Para surpresa sua ele viu que havia sim uma vida após a morte e que Deus existia mesmo. Não havia como ele voltar atrás; ele estava perdido para sempre.
    Crer ou não na existência de Deus e conseqüentemente numa vida após a morte é uma opção da vontade. No primeiro caso o morto não havia como se decepcionar porque ele deixou de existir completamente. Não havia como sofrer uma decepção, ele não podia mais pensar porque não tinha mais cérebro. No segundo caso o descrente teve uma terrível decepção, aquilo que ele sempre havia negado durante a sua existência realmente existia; havia sim uma vida pós a morte e por conseqüência a existência de Deus, e daí ele teve que agüentar as suas conseqüências desastrosas para todo o sempre.

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