O moto-contínuo do teatro Welington Andrade e Carolina Azevedo. Fotos: Bob Sousa

Uma atriz reencontra uma personagem emblemática da história da dramaturgia que aspira a ser atriz

Introdução Rose Gurski

Para pensarmos em uma alternativa que se apresente com a força libidinal necessária a fim de enfrentar os efeitos da colonização do inconsciente, conforme sublinha Fisher, evocamos a noção de oniropolítica

Como será viver sem futuro? Marcelo Ricardo Pereira

A vida parece estar num grande “aqui e agora”, num grande presente de microinstantes, que compõem uma superfície imensa sobre a qual se banaliza a morte a ponto de cancelar toda e qualquer perspectiva de devir

“O futuro não é mais como era antigamente” Aléxia Bretas

É preciso abandonar a própria ordem temporal de passado-presente-futuro para interromper o continuum dos opressores preservado e transmitido por uma cultura hegemônica alheia à barbárie da qual se mostra indissociável

Como assombrar o realismo capitalista? Bárbara Dias

Usufruir da alegria de compartilhar horizontes em comum e desejar viver bem coletivamente é o ideal que precisa ser resgatado nas organizações políticas que tomam partido contra o capitalismo

Para uma crítica da economia política do futuro cancelado Daniel Feldmann

As catástrofes que pairam como fato ou ameaça e a sensação apocalíptica que permeia cada vez mais os discursos indicam que o fim da História pode perfeitamente estar se intervertendo numa história do fim

Régua e compasso: O julgamento do assassinato de Júlia Clara Fetal em Salvador, 1847 Patrícia Valim

O caso mobilizou, pela primeira vez, o argumento da “loucura da paixão” e da “perda momentânea da razão”, articulado à “legítima defesa da honra”, para livrar o assassino da pena capital

“Quem ama não mata” Miriam Grossi

As formas de busca de justificação social das razões que levam homens a matar “suas mulheres” não mudaram muito ao longo do tempo

Da ameaça ao feminicídio: Sentimentos de posse e desprezo sob as vestes de crime passional Mariana Kotscho e Valéria Scarance

O assassinato de uma mulher não é um ato de amor, mas de extermínio, praticado com grande crueldade e de forma covarde

Os 18 anos da lei que leva meu nome Maria da Penha Maia Fernandes

Resultante da minha história, a Lei Maria da Penha trouxe o grande desafio de criar mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher

Dezembro

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