Privado: “Bienais devem mostrar a arte da atualidade”
Com sua relevância constantemente colocada em xeque, a 30ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo comemora seu sexagenário com R$ 9 milhões e 50 artistas a menos do que sua edição anterior, além de um quase cancelamento, no início do ano, em virtude de inadimplência e má gestão de recursos.
Mas, para Lisbeth Rebollo Gonçalves, presidente da Associação Brasileira de Críticos de Arte e professora de Artes Visuais da USP, o evento é crucial para incentivar a arte contemporânea. Segundo ela, proporciona um raro contato denso com a produção atual e, através de técnicas educativas, estabelece um novo perfil de público.
O evento acontece entre 7/9 a 9/12 no pavilhão do Parque Ibirapuera. Leia a seguir a entrevista com Rebollo.
Uma Bienal de Arte ainda tem sentido hoje?
Sim, toda bienal tem importância e interesse para a cena artística. Nos lugares onde acontecem, elas trazem aos cidadãos a oportunidade de um contato vivo e denso com a produção artística da atualidade. Proporcionam a possibilidade de uma imersão estética sem igual, a chance de uma experiência diferenciada, por serem grandes mostras e trazerem trabalhos de artistas de diferentes partes do mundo.
São importantes para a formação cultural das pessoas que a elas têm acesso.
Há no Brasil hoje em dia uma preocupação significativa com a construção de formação em nível educacional. As práticas de difusão pela via dos educativos de nossas bienais estão ajudando a construir um novo perfil de público.
Quais suas percepções sobre esta edição?
Hoje em dia, as bienai
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