Fundação Palmares bane autores como Celso Furtado e Câmara Cascudo
O jornalista e presidente da Fundação Palmares desde 2019 Sérgio Camargo (Foto: Sérgio Lima)
Na última quinta-feira (10), a Fundação Palmares lançou um relatório público para anunciar cortes em parte do seu acervo.
Com a justificativa de que uma suposta dominação marxista na instituição teria resultado em uma biblioteca defasada e parcial, a fundação comunicou o banimento de obras como Dicionário do folclore brasileiro, de Luís da Câmara Cascudo, Almas mortas, do russo Nikolai Gogol, e O mundo do socialismo, de Celso Furtado.
Presidente da instituição, o jornalista Sérgio Camargo escreveu que as obras excluídas – são 300, ao todo – formam um conjunto engajado nas lutas da esquerda e pautado pela “revolução sexual”, pela “sexualização de crianças” e pela “bandidolatria”, além de não estarem ligadas à “temática negra”.
A atual administração considera que 95% do acervo – ou seja, 9.086 títulos – “descumpre” e “desvirtua” a missão institucional da Palmares.
Vinculada ao Ministério da Cidadania, a instituição foi fundada em 1988 para promover e preservar valores culturais, históricos, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira.
No relatório, coordenado por Marco Frenette, Ciranda dos libertinos, de Marquês de Sade, por exemplo, é classificada como uma obra que faz apologia à pedofilia, à coprofilia – interesse em fezes – e à violência.
Bandidos, livro consagrado do historiador Eric Hobsbawm sobre a história do banditismo, é considerado um “esforço teórico para justificar a criminalidade”. Livros de e sobre Marx, Stálin e Lênin foram sumariamente eliminados.
Conceição Tavares, Florestan Fernandes, Rosa Luxemburgo, Lukács, Ruy Fausto, Marighella, Gramsci, Henri Lefebvre, Weber, Michael Lowy, Simone de Beauvoir e Wilhelm Reich são outros nomes retirados do acervo da fundação.
Entre os critérios de exclusão, há categorias como “iconografia delinquencial”, “intromissão partidária”, “pornografia juvenil”, “demonização da polícia e da pessoa branca” e “elogio ao banditismo”.
Nas redes sociais, Camargo escreveu que os livros serão doados e que “encontrarão um lar que os acolha, nem que sejam cursos de humanas das federais”.
O relatório também critica a quantidade de edições anteriores à reforma ortográfica de 2009, além do fato de a biblioteca levar o nome do poeta Oliveira Silveira, militante do movimento negro de Porto Alegre e um dos líderes da campanha pelo reconhecimento do 20 de novembro como Dia da Consciência Negra.
À frente da Palmares desde 2019, Camargo já se posicionou abertamente contra a data, afirmando que é preciso combatê-la. O jornalista também chegou a afirmar, por exemplo, que a escravidão foi benéfica para os negros e que cotas raciais são um absurdo.
Em 2020, ele retirou 27 nomes de personalidades negras da lista de homenageados da fundação – entre eles o músico Gilberto Gil, a deputada Benedita da Silva (PT) e a escritora Conceição Evaristo.
As reações à exclusão das obras não demoraram a aparecer. A Coalizão Negra por Direitos, grupo que reúne cerca de 200 instituições ligadas ao movimento negro, ingressou com ação civil pública contra a retirada dos títulos.
“Sérgio Camargo já desqualificou a luta do movimento negro e minimiza os reflexos do racismo na vida do povo negro no Brasil, reforçando o discurso do governo federal de que as denúncias e lutas contra o racismo representam vitimismo”, afirma o grupo no documento.
O deputado Marcelo Freixo também entrou com um pedido de liminar na Justiça Federal de Brasília para impedir a retirada de qualquer patrimônio da fundação. A ação também pede que itens que porventura já tenham sido retirados sejam devolvidos.
Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, enviou ofício ao ministro do Turismo, Gilson Machado, mostrando interesse em enviar as obras para a Biblioteca Nacional – mas os livros ainda têm destino incerto.
Veja abaixo a lista completa:
A. A. Zhdanov, “Literatura y Filosofía a la Luz del Marxismo” (1953)
Ademar Bogo, “Lições de Luta pela Terra”,(1999)
Adolfo Gilly, “Sacerdotes e burocratas: introdução ao Socialismo Real” (1985)
Adolfo Sanchez, ‘“Filosofia de Práxis” (1967)
Aimé Césaire, “Discurso sobre o colonialismo” (1978)
Alan K. Manchester, “Preeminência inglesa no Brasil” (1973)
Alain Besançon, “Breve tratado de sovietologia” (1978)
Alberto Figueroa, “La guerra de Angola” (1989)
Alberto Flores Galindo, “Violencia y campesinado” (1984)
Aldo Rebelo, “A crise do neoliberalismo e a luta pelo socialismo” (1994)
Aldo Rebelo, “Os desafios atuais da luta pelo socialismo” (1998)
Alexandra Kolontai, “A nova mulher e a moral sexual” (1932)
Alexandre Cheptulin, “A dialética materialista” (1982)
Alexei Tolstoi, “Cultura soviética” (1945)
A. Martin de Lucenay, “A ciência das carícias” (-)
Ana Inés Souza, “Paulo Freire Vida e Obra” (2001)
André Piettre, “Marx et Marxism” (1957)
Andrzej Karpinski, “La economic de Polonia” (1962)
Anibal Ponce, “Educação e Luta de Classes” (1963)
Antonie Augusto Fagundes, “As santas prostitutas”, (1987)
Antonio Agostinho, “Tudo pelo povo. Tudo pela independência. Tudo pelo socialismo” (1979)
Antonio Carlos Mazzeo, “Estado e burguesia no Brasil” (1989)
Antonio Gramsci, “Concepção Dialética da História” (1966)
Antonio Ruiz Urbina, “Estratificación y movilidad sociales en Chile”, (1961)
Anna Louise Strong, “Par que la URSS es Invencible”, (-)
Arlinda Machado, “Rádios livres: a reforma agrária no ar” (1986)
Augusto Meyer, “Cancioneiro gaúcho” (-)
Ath. Joja, “A Lógica Dialética” (1965)
Babakar Sine, “Imperialismo e teorias Sociológicas de Desenvolvimento” (1975)
Barry Hindess, “O modo de produção e formação social: Uma autocrítica de modos de produção pré-capitalistas” (1978)
Baran e S, “Capitalismo monopolista: ensaio sobre a Ordem Econômica e Social Americana” (1978)
Benjamin Péret, “Amor sublime ensaio e poesia” (1985)
Bernardo Ricupero, “Caio Prado Jr. e a nacionalização do marxismo no Brasil” (2000)
B. Hary Calverton, “O Sexo na Educação” (1941)
Brasil Debates, “A Lição da Greve” (-)
Bronisław Malinowski, “Sexo e Repressão na Sociedade Selvagem” (1973)
Carlos Astrada, “Humanismo y dialéctica de la libertad” (1960)
Carlos Marighella, “Poemas: Rondo da liberdade” (1994)
Carlos Marighella, “Por que resistir à prisão” (1994)
Caio Prado Jr., “O mundo do socialismo” (1961)
Celso Furtado, “A Pré-Revolução Brasileira” (1962)
Claude Le Jeune, “Pedagogia da Educação Sexual” (1972)
Clovis Meta, “Colonialismo, Problema Internacional” (1954)
Christina Machado, “As táticas de guerra dos cangaceiros” (1969)
Christopher Hill, “O mundo de ponta cabeça (1991)
C. Kautsky, “La doctrina econômica de Carlos Marx” (1946)
Conceição Tavares, “Valor, força de trabalho e acumulação” (196?)
Conde Hermann de Keyserling, “La Revolución Mundial y la Responsabilidad del Espíritu” (1935)
Cristina Pinheiro Machado, “Os exilados: 5 mil brasileiros à espera da Anistia” (1979)
Curtis Mail, “O Enigma do Triângulo das Bermudas” (1987)
Delcio Monteiro de Lima, “Comportamento Sexual do Brasileiro” (1977)
Décio Freitas, “O socialismo missionário” (1982)
Delcio Monteiro de Lima, “Comportamento Sexual do Brasileiro” (1977)
Departamento de Trabalho Ideológico, “História da Frelimo” (-)
Diógenes Arruda, “A Educação Revolucionária do Comunista” (1982)
Dionísio Napal, “O império soviético” (1934)
Documentos do 9°- Congresso do PcdoB, “ Unilo do povo contra a neoliberalismo” (1998)
Dr. J. Gomez Nere, “Freud e as Origens do Sexo” (1941)
Dusan Juric, “Organization del Estado y de la Sociedad Yugoslavos” (1961)
E. J. Hobsbawm, “Bandidos” (1975)
E. J. Hobsbawm / Para in /Vila / Trevor-Roper, “Capitalismo Transição” (1975)
Emilio Durkheim, “Pragmatismo y Sociología” (-)
Emmanuel Terray, “O Marxismo Diante das Sociedades” (1979)
Eno Teodoro Wanke, “A volta dos que não foram” (1985)
Enver hoxha, “O Eurocomunismo é Anticomunismo” (1983)
Eric Williams, “Capitalismo y esclavitud” (1973)
E.Vargas, “O capitalismo do século XX” (1963)
Everardo Dias, “História das lutas sociais no Brasil” (1977)
Eugen Relgis, “História sexual da Humanidade” (1954)
Fernando Peixoto, “Sade: Vida e Obra” (1978)
Fidel Castro, “A história me absolverá” (2001)
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Friedrich Engels, “A Situação da classe trabalhadora na Inglaterra” (1985)
Friedrich Engels, “Origen de la familia de la propriedade privada y del estado” (-)
Friedrich Engels, “Princípios do Comunismo” (-)
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Gyorgy Lukâcs, “Ontologia do ser social: aos princípios fundamentais de Marx” (-)
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GyorgyLukâcs, “Estética – 3 Categorias basicas de Io estético” (1967)
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Ho Chi Minh, “A Resistência do Vietnam” (1968)
Hamilton Almeida Filho, “ A Sangue Quente” (1978)
Hans Peter Blewel, “O Sexo na Alemanha Nazista” (1972)
Harold Laski Papus, “Carlos Marx” (-)
Havelok Ellis, “El impulso Sexual” (-)
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Viacheslav Molotov, “Discursos y Declaraciones de Viacheslav Molotov” (1947)
Voltaire Schilling, “A Revolução na China” (1984)
V. Podossetinik- O Yakhot, “Pequeno manual do materialismo Dialético” (1967)
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