Artista Rodrigo Naves expõe 9 quadros inéditos
O artista plástico mineiro Rodrigo Naves terá nove obras exibidas a partir de domingo, no Espaço Revista CULT (Rua Inácio Pereira da Rocha, 400, Vila Madalena, São Paulo).
Leia abaixo entrevista com Naves, que também é artista gráfico.
A mostra segue até o dia 1º de maio.
Primeiramente, me fale sobre essa série de pinturas, como surgiu, quanto tempo trabalhou nela?
São pinturas inéditas que representam um belo momento da minha vida: meu resgate como artista plástico.
Esta exposição abrange três séries de pinturas referentes aos meus últimos três anos de pinturas. Recentemente, foram criadas sete obras num intensivo período de dois meses.
As séries de 2009 e 2010 formam um período bem interessante, difícil mas muito convicto e decidido, que foi a transição de designer para o retorno do artista plástico. Resgatei meu mais prazeroso e natural ofício. Uma redescoberta de antigas percepções e muita gana de explorar todo o meu potencial criativo. Represento na criação e desenvolvimento de minhas pinturas, a linguagem e interpretação pessoal, inspirada em composições visuais influenciadas por sensações e impressões singulares.
Nas séries de 2011 e 2012, já com algumas obras comercializadas, certas evoluções e informações visuais foram determinantes para a minha contínua forma de expressão.
Procurei levar obras inéditas, toda a particular e significativa importância deste meu momento. Gosto de proporcionar ao espectador desafios visuais e principalmente o prazer na liberdade de interpretação, além da minha própria percepção.
Há algum quadro que considere especial nesse conjunto?
Realmente, todos os quadros são especiais pra mim. Suas formas e cores compõem a particularidade de cada obra, partindo de uma ideia e interpretação inspirada em diferentes momentos.
Gostaria de saber sobre sua formação não formal; há artistas na família?
Sou mineiro de Uberlândia. Artista Plástico e Motion Graphic Designer. Morei em São Paulo de 1984 até 1990, onde me formei em Artes Plásticas pela Escola Panamericana de Arte e Design. Voltei para Minas em 1993 e trabalhei até meados de 2008. Em 2009 retornei para São Paulo representando uma produtora mineira de áudio publicitário e concluí o curso de história da arte e Motion Graphics pela Escola Panamericana de Artes. Paralelamente, neste período retomei minha carreira de artista plástico.
Na minha família não tem nenhum artista plástico de fato, mas grandes apreciadores das artes. Tenho a honra de destacar a grande pessoa que possuía uma linda sensibilidade para este contexto, minha saudosa mãe, Maria do Carmo, a quem devo muito de minha formação, com todo o meu amor e carinho.
Quais artistas você considera importantes na sua formação?
Posso citar alguns, como Manabu Mabe, Eduardo Sued, Alfredo Volpi, Jackson Pollock, Wassily Kandinsky e Pietr Mondrian, entre muitos notáveis.
Tenho uma significativa influência nos belíssimos trabalhos do artista e amigo André Vasarhelyi, que gentilmente em seu estúdio apresentou suas obras em fase de criação, produtivos bate-papos sobre suas técnicas e processos de execução.
Mais informações no tel. (011) 3032-2800 e no site www.espacorevistacult.com.br