Estante CULT: bell hooks, Nietzsche, Ricardo Piglia

Estante CULT: bell hooks, Nietzsche, Ricardo Piglia
A escritora e teórica feminista bell hooks, autora de 'Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra' (Foto: Reprodução)
  ROMPER SILÊNCIOS “Encontrar nossa voz e usá-la, especialmente em atos de rebelião crítica e resistência, afastando o medo, continua a ser uma das formas mais poderosas de mudar vidas pelo pensamento e prática feministas”. Nesta coletânea de ensaios, publicada originalmente em 1989 nos Estados Unidos – e que só agora chega aos leitores brasileiros –, bell hooks articula experiências íntimas à teorização feminista para incentivar homens e mulheres explorados, colonizados e oprimidos a romper silêncios e encontrar uma voz. A fala e a escuta de si, defende hooks, expressa o movimento em direção à posição de sujeitos – com isso, uma transformação significativa acontece tanto para o “eu” quanto para a sociedade.   DESBARBARIZAR É PRECISO No novo título da Coleção Tinta Vermelha, dedicada à produção de livros de intervenção e teorização sobre acontecimentos atuais, vinte autores discutem as principais ameaças à educação pública no Brasil. Organizado pelo professor da UFABC Fernando Cássio, especialista em políticas públicas para educação, o livro estabelece diálogos em torno de três eixos temáticos: os desafios à organização do ensino público brasileiro (“A barbárie gerencial”), as atuais ameaças à atividade docente (“A barbárie total”) e os caminhos para a construção de uma prática educativa verdadeiramente democrática (“Educação contra a barbárie”). Que a coletânea tenha sido publicada no mês em que o Ministério da Educação anunciou um corte de 30% da verba das uni

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