Sobre a lógica do discurso de ódio, os robôs e o roubo
(Arte Revista CULT)
Depois do evento em que me recusei a participar de um programa de rádio no qual, sem me avisar, convidaram um conhecido defensor do vazio do pensamento para falar, grupos de extrema direita têm se esforçado para atacar a minha imagem, recortando e editando entrevistas, vídeos e textos que circulam na internet. Não me espanta esse tipo de produção, que não é nenhuma novidade para ninguém. Todo cidadão que se expõe ou é exposto na internet, nas mídias, está sujeito a isso. Qualquer um que se expresse está sujeito a causar reações. Reações de ódio são, aliás, comuns diante da incapacidade de compreender a diferença ou da impotência frente a discursos e práticas que rompam a uniformidade gerada por manifestações rasas e pensamentos estereotipados. Em contextos democráticos essas reações significam algo diferente do que querem dizer em contextos autoritários, como é o que estamos vivendo nesse momento. Não entendemos o que é dito sem prestar atenção nos contextos e interesses com que são ditos.
Meus perfis em redes sociais foram invadidos mais uma vez por alguns manifestantes que praticam esse conhecido discurso de ódio, tão fácil de usar em nossa época, tão capitalizado, tão na moda. Nas redes sociais há também robôs a ocupar o espaço reservado aos comentários. Tenho bloqueado esses perfis falsos porque, além de tudo, não são humanos. Discursam como pessoas concretas. Emulam, recortam e colam frases de efeito como pessoas, mas não são pessoas. Não precisamos deixá-los em “ação” em nome de democracia alguma. Somos coniventes com esse jogo quando fazemos isso. Esses robôs são a prova de que há grupos econômicos e pessoas que querem apenas proliferar discursos vazios, ilusões e mentiras. Não sou a primeira vítima disso e não serei a última. É preciso frear esse gesto desumano perpetrado por pessoas e empresas voltadas à enganação e à mistificação, bem como à manipulação da imagem. Precisamos conversar mais sobre isso, pois podemos encontrar soluções em conjunto e novos caminhos a seguir na produção do espaço democrático, o que implica retirar da cena as armas antidemocráticas que se apresentam disfarçadas de “liberdade de expressão”. Não há liberdade de expressão em ações que pregam contra a dignidade humana e os demais direitos fundamentais.
Penso nas manifestações não-humanas, no uso dessa tecnologia de manifestação nada espontânea, totalmente programada. E penso que meu modesto lugar de professora de filosofia – bem como o lugar de todos os críticos do Estado Pós-Democrático e do capitalismo neoliberal, do machismo e do racismo -, esteja incomodando a ponto de precisarem recortar, editar e deturpar o que estou dizendo. Sinto pena também daqueles que não percebem que trabalham de graça para pessoas e grupos que acabam lucrando com as manifestações de ódio e as manipulações na rede.
Me lembro de outros momentos em que fui vítima de ódio. Minha relação com a televisão também rendeu muitas manifestações ao longo da vida. Não só de ódio, é verdade. Eu aprendi em meio a isso tudo que os afetos das pessoas são contagiosos e que, analisados quanto ao lugar de cada um, pertencem evidentemente a quem o emite, ainda que venha tocar o outro. Mas como eu não me sinto responsável por quem cativo nem pelo amor, nem pelo ódio alheio voltado à minha pessoa, sigo refletindo sobre os motivos e as condições históricas e sociais nas quais esse tipo de acontecimento emocional se concretiza na linguagem institucional ou cotidiana. Certamente aceito o amor de bom grado. O ódio, no entanto, continua merecendo análise, seja na forma de homofobia, misoginia, intolerância religiosa ou política, repulsa à intelectualidade e coisas do tipo. Perguntar por que amo isso ou aquilo e por que odeio nos ajudará a nos tornarmos seres humanos mais lúcidos.
Desde que escrevi Como conversar com um fascista – Reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro (Record, 2015), as manifestações de ódio em relação a mim e ao meu livro não cessam. Há, no entanto, manifestações de amor. O livro parece ter se tornado um escudo para quem tem ironia, para quem sofre sob a fascistização dos meios de comunicação e das falas particulares, para quem vive em contato com pessoas cheias de preconceito ou tem familiares que em tudo demonstram sua personalidade autoritária.
No entanto, comprovei também, por meio da publicação do meu livro, que a ironia como uma figura de linguagem está em baixa. Diante disso, resolvi analisar a questão em Ridículo político (Record, 2017), uma investigação sobre o risível, a manipulação da imagem e o esteticamente correto. Infelizmente, muitos não leram os livros e não compreenderam sequer seus títulos (há pessoas que usam ambos erroneamente). Uns porque não podem, outros porque não querem, outros porque se comprazem ou têm outros motivos torpes para distorcer o que está escrito ali. Após escrever esses dois livros fui xingada muitas vezes de “fascista” e de “ridícula”, mas suspeito que quem me chame assim não tenha lido nenhum dos dois ou não compreenda as definições que usa. Há capítulos nesses livros que tratam desses temas, inclusive o da distorção como estratégia de manutenção da lógica autoritária. Eu pensei que, ao escrever sobre isso, poderia ajudar a pensar no que as pessoas realmente querem dizer.
Os livros realmente são mais longos, são mais complexos, exigem o desafio da leitura e nem todos estão disponíveis para isso pelos mais diversos motivos, desde motivos honestos, que vão do desinteresse à falta de tempo, até motivos desonestos, como a má fé e a vontade de distorcer.
No dia seguinte à transformação em espetáculo da simples recusa de legitimar um interlocutor famoso por posturas misóginas e frases feitas, na Rádio Guaíba de Porto Alegre, passei a receber novos xingamentos. Haters profissionais (ou inocentes úteis explorados sem saber) foram procurar algo de domínio público na internet, tal como uma entrevista ou um texto para causar efeitos de imagem. Passei a ser xingada por ter falado, em uma longa entrevista, a respeito de uma certa “lógica do assalto” antes do Golpe de 2016. Editaram, manipularam e descontextualizaram parte de uma fala complexa para iludir pessoas que foram levadas a perder o senso crítico. Manipulações e mentiras que vão ao encontro dos preconceitos e medos de parcela do povo costumam fazer sucesso.
Isso me fez lembrar da época em que me manifestei sobre a pichação no Cristo Redentor há alguns anos. Fui muito xingada. Praticamente só os próprios pichadores me entenderam. As pessoas que eram contra a pichação diziam: vamos pichar a sua casa. Eu, no entanto, nunca disse que queria que as casas das pessoas fossem pichadas. Nem torci para que isso acontecesse. Fiquei pensando: por que quem é contra a pichação é capaz de defendê-la apenas se for em relação a mim? Claro que eu entendi que as pessoas estavam querendo me fazer provar da minha própria lógica, mas não percebiam que não estavam avançando em argumentos que pudessem mostrar a profundidade do fenômeno social e do direito visual à cidade que a pichação suscitava, como coloquei naquela época.
Quando falei da pichação no Cristo Redentor, não perdi de vista meu respeito ao personagem Jesus e aqueles que creem nele religiosamente. Particularmente gosto do personagem Jesus, embora tenha uma profunda crítica ao cristianismo e às igrejas como instituições que administram a fé e usam seu nome. Eu, que pesquiso sobre a pichação, não a vejo como uma manifestação de ódio, ao contrário, vejo nela muito mais um desejo expressão, de ocupar espaço no território visual. Aliás, o que significa defender algo? Significa buscar uma compreensão profunda do fenômeno e ver como estamos implicados nele quando se trata de sustentar uma sociedade de direitos. Por isso, a presunção de inocência, por isso a necessidade social de advogados que defendem pessoas de crimes ou acusações. Quanto à questão da lógica do assalto, do roubo, da violência como um todo, não se trata de fomentá-la, mas de entendê-la e de perceber que ninguém é melhor do que ninguém apenas porque se sente moralmente superior em uma sociedade de injustiças sociais. Uma sociedade de profunda desigualdade geradora de todo tipo de violência.
Certamente já fui roubada, furtada e assaltada como a maior parte das pessoas que conheço, e certamente não gostei disso, mas a questão que eu levantei referia-se ao sentido do capitalismo como um sistema que impõe e administra a desigualdade, colocando um contingente enorme da população em estado de necessidade ou desespero. O capitalismo já é o grande roubo totalmente responsável pelo pequeno roubo. A corrupção é o capitalismo e o capitalismo é a corrupção, para falar de um tipo de “crime” para o qual ainda se tem dois pesos e duas medidas no Brasil. A desigualdade é a nossa questão e ela nos obriga a pensar em equações: se para uns o caminho inevitável é herdar a empresa da família e seguir com ela (e olhe que nem todo herdeiro burguês gosta desse destino), para outros o caminho oferecido no Brasil tem sido o do crime. Eu não quero simplesmente desresponsabilizar pessoas que praticam crimes com a minha fala, mas o fato de que a sociedade seja injusta para com as pessoas economicamente exploradas, lançadas nas práticas da violência, não pode ser apagado. Há toda uma história e uma tradição de exploração antes de um jovem negro praticar um assalto. Se esse jovem produz uma vítima, também ele é uma vítima da ausência secular de políticas públicas, de parcela da sociedade que já o demonizava antes do crime e, por fim, do estado penal. E pagará por ter nascido.
A questão da pichação já me fez escrever artigos, seja de revistas, seja acadêmicos; me fez apresentar trabalhos em congressos nacionais e internacionais sobre o tema, trabalhos que provavelmente pouca gente leu. De fato, falar como eu falei sempre pode causar impacto. Já os textos não causam, sobretudo os mais especializados da esfera acadêmica, porque praticamente não são lidos, já que pouca gente realmente quer falar mais sério ou ir até as últimas consequências de uma inquietação intelectual e de pesquisa. Quieta no meu canto, eu estaria protegida dos xingamentos naquela ocasião tanto quanto nesta. O que eu disse sobre o roubo se insere na minha reflexão sobre o capitalismo como violência essencial, estrutural, perpetrada contra todas e todos, (inclusive todes, palavra que vem irritando muita gente). A mentalidade neoliberal (seja em que tempo for) não pode gostar de colocações como as minhas e tentará de maneira torpe cancelar a minha fala.
Enquanto o Brasil desaba, exércitos de robôs e pessoas que não têm o que fazer, se ocupam em tentar me ofender, invadem minhas contas bancárias, criam factoides, notícias falsas, fofocas sobre mim e me fazem pensar no que eu mesma estou significando para pessoas nesse momento.
Sigo pensando e buscando compreender o Brasil no qual vivo porque esse é o meu dever histórico. Sempre disponível para a luta democrática e respeitosa, eu me disponho ao diálogo (embora me reserve ao direito de não gastar tempo presenciando monólogos repetitivos, slogans ideológicos etc) e continuarei bloqueando robôs e agentes do discurso de ódio para que a primavera do diálogo possa florir em paz.
(78) Comentários
Marcia,
Vc não está só. Vc tem todo o meu suporte e admiração. A luta pelo bem e igualdade social nunca foi fácil. O importante é sabermos que estamos juntos. #Lula2018.
Diálogo = através da razão!
Não se pode ter diálogo com esses desrazoados facistas.
Estou com você Márcia Tiburi
Oi Marcia! Há algum tempo acompanho seu trabalho (inclusive pude te ver na palestra da Unifor (aqui em Fortaleza). Presenciei esse grande desatino digital em relação a sua recusa de debate, li coisas grotescas em suas redes, acabo de ler seu texto e me sinto um tanto encorajado a não compactuar com pessoas e um sistema em desequilíbrio, onde tentam fazer o certo parecer errado. Siga firme, pois sua voz (e textos, entrevistas, palestras e afins) são fonte de conhecimento e renovação de pensamento para muitas pessoas assim como eu. Um forte abraço!
Querida Márcia, tempos tristes vivemos…. que futuro nos está reservado ali na frente? quem falará pelos desvalidos e descamisados e até mesmo pelo ignorante teleguiado que sequer tem consciência de sua situação… Precisamos da tua voz, de tua lucidez! Minha mãe usa um ditado ‘enquanto a caravana passa, os cães ladram’! Há muitos a ladrar por estes tempos.. sigamos… Siga em frente! firme, forte, lúcida! abraço afetuoso, Sheila Nunes
Querida Márcia, quem não leu o seu livro ou o interpretou mal não deve ter entendido que se trata mais em ‘Como lidar com um fascista’, de forma equilibrada mas sem concessões a quem não tem capacidade de reflexões além de estereótipos, com a visão de mundo deturpada por uma mídia que aliena e prega o ódio, de forma sublimada ou escancarada. Em época de crises isso tende a aumentar, como ocorreu antes da 2ª guerra mundial (O ovo da serpente). Por isso a admiro com suas mensagens escritas ou gravadas em favor do humanismo e da conscientização.
Um abraço.
Ótimo e esclarecedor artigo, Márcia!
Que “a primavera do diálogo possa florir em paz”! Assim teremos a chance de um mundo melhor!
Bravo!
querida Márcia, se tu tivesse aceitado a conversa com o kintacategoria, nada teria mudado – pós condenação do Lula – e tudo estaria na mesma linha. mas tu deste um corte, um “não”, tiveste um segundo para te surpreeender depois daquele irremediável beijo e ir embora, e aí, o resto é o que se vê: uma semana depois e ainda se comenta sobre o fato, um mês, não importa. enfim, essa recusa foi MUITO importante. beijos, te admiro
Admiro tua coragem
Olá, Profa Márcia. Presumo que esteja bem, querida! Em primeiro lugar, sinta-se solidarizada. Saiba que eu e milhões de pessoas compactuam com a sua lógica de pensamento. Uma mulher mansa e humilde, inteligente e simpática, irônica quando necessário, porém muito afetuosa e humana. O respeito que você tem pelos seus alunos, revela o quanto você é uma mulher sábia, inteligente e humana.
Márcia, eu fui seu aluno de licenciatura no Mackenzie. Fui muito afetado pelas suas excelentes aulas, pois tinha quase perdido o interesse pelos estudos, pedindo à Deus para concluir logo o curso, mas as suas aulas me motivou novamente. Com elas, eu percebi que ainda existem professores que acreditam nos seus alunos e que pensam fora da caixinha e dos slides, embora seja algo muitíssimo raro. Infelizmente temos muitos robôs desfaçados de humanos, com estruturas subjetivas cindidas e autoritárias a ponto de que se retirarmos delas as frases prontas, não lhes sobrarão mais nada. Num segundo momento, continue se esperançando, mesmo frente as agruras da vida! Segundo Augustinho, “a esperança tem duas filhas: a raiva e a coragem. Raiva pelo estado das coisas e coragem para mudá-las”. Sabemos que é muito desgastante lidar com essa gente burra e perversa, mas não podemos parar de lutar. Por fim, continue sendo a nossa inspiração companheira, nós amamos você como pessoa e como pensadora! Sabemos quem você é, sabemos que você é do bem, pois tem dedicado a sua vida a educação, a liberdade e autonomia de expressão bem como a uma sociedade mais justa, digna e democrática!!! Sinta-se compreendida e abraçada. Att, Antônio Teles Rodrigues
Você fez muito bem em não ceder. Inveja e ódio são irmãos. Tem a mesma origem, na pulsão de morte. Tenho certeza que essas pessoas que odeiam tanto, invejam igualmente o sucesso alheio. Não foram suficientemente amadas em seus anos primevos, o que não ocorreu com você. Há muito mais pessoas que gostam de você do que te odeiam. Bj
“(…) me fazem pensar no que eu mesma estou significando para pessoas nesse momento.”
Se Platão chegasse agora e perguntasse “Quem é você?”, qual seria tua resposta?
Você mesma mencionou que as pessoas estão iguais a robôs, mas é igual aquela frase do filme Clube da Luta “Só porque você esteja respirando, não quer dizer que esteja vivo”. Aquilo sim é uma irônia… fala o tempo inteiro sobre como as pessoas são manipuladas, e de repente PIMBA!, quem assistiu o filme saí querendo montar Clube do Bolinha ou da Luluzinha.
Se você realmente é filosofa, então não tem com o que se preocupar, afinal de contas, Filosofia significa honrar os ensinamentos dos antepassados ( quem são os que você representa?).
Feminismo é outra coisa que eu admiro, mas precisa ter o mesmo significado impactante (e de respeito) igual ao ‘A Queima dos Sutiãs’ -se for só seios de fora, gritaria contra tudo e contra todos, então Hedy Lamarr , Maya Angelou, Manon Rheaume, e Harriet Tubman ficariam decepcionadas.
Concordo que os extremos hoje em dia é assustador, mas você está dando cara a tapa, e ao invés de ir contra o argumento e mostrar o que sabe e o que defende (o mais importante, mostrar a SOLUÇÃO para mudar a situação do país). Ao invés disso, você está na mesma linha de fogo cruzado que a grande maioria, atirando para todos os lados com os olhos vendados. E quer ver o mais irônico disso tudo? você está fazendo a mesma coisa do qual você é contra -agir impulsivamente igual a robô.
O problema do Brasil, é que ele escolheu ser excêntrico.
Quando pende muito a esse lado, fica adotando posturas um tanto quanto estúpidas, e seguindo idéias mais absurdas ainda sem se aprofundar de verdade.
Em resumo: o país precisa fazer uma auto-analise para parar de ser hipócrita e se atirar na primeira onda que aparecer.
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Eu sou a ressurreição e a vida
Eu sou a ressurreição e a vida
Eu sou a ressurreição e a vida
Querida Márcia, seu repertório de bobagens parece inesgotável. Eu nunca vi um intelectual sequer, umzinho que fosse, que perderia a oportunidade de fazer picadinho de um opositor. Mas a senhora, querida Márcia, saiu desesperada de um debate com um moleque que não assusta ninguém. Agora, para piorar, não para de escrever, se justificando. Isso só mostra que antes de nós, seus opositores, mostrarmos que a senhora não passa de uma panfleteira repetidora de slogans e que desconhece filosofia (como é? ironia kierkegaardiana?), é sua consciência mesma que reconhece que fugir assustada de um moleque pegou muito mal. Fique inventando a tal perseguição, seus seguidores, com a mesma idade mental da senhora vão acreditar. A senhora tenta capitalizar sobre o evento, se fazendo de vítima para mobilizar seguidores e, em última instância, conseguir sustentar o projeto de poder esquerdopata, que está ruindo e se segurando a duras penas. Tivesse a senhora algum estofo para debater, teria sido cruel e demonstrado para todos a superioridade de seu ponto de vista, de sua ideologia, de seu pensamento. Mas não, fugiu desesperada e agora tenta convencer a todos que foi um ato ético. No entanto, há uma mensagem que boa parte de seus seguidores já entendeu: com a direita não se conversa, não se negocia, o trato é na porrada, na ponta do fuzil. Tivesse a senhora se prestado a dialogar, seus seguidores poderiam ficar mais dóceis com o inimigo.
Imagine só, o Kim ser destruído por uma MULHER de esquerda, filósofa, empoderada. Teve oportunidade de fazer o que toda esquerda quer, isto é, desmontar e desmoralizar os argumentos do Kim Kataguiri. Seria épico! Mas preferiu fugir, Que pena. A covardia nunca é bonita.
E, agora, choraminga e tenta justificar o injustificável. Apenas repete clichês marxistas contra o capitalismo e a burguesia, demonizando-os. Reclama do ódio, mas escreve e age com ódio à direita (aquilo diante do Kim não foi amor, ou foi?).
Parabéns, a sra. conseguiu dar mais força para a direita.
Claro como a língua permite. Parabéns pela lucidez e respeito.
Podemos diacordar, mas meu respeito carinhoso já tem.
Se a Márcia tivsse permanecido no programa, pipocariam na internet que “Marcia é humilhada por fulano” ou “Ciclano arrasa petista” , ainda que o interlocutor não conseguisse ordenar três frases em sequência.
Querida Marcia- apoio totalmente sua recusa de debater com pessoas sem qualificação intelectual suficiente para o debate. Acho que devemos parar de levar jabutis pro topo das árvores, onde nunca chegariam sem nossa ajuda!
Panfletismo verborrágico envernizado de filosofia de DCE, que não suporta nem uma chuva e logo descasca. Pseudo intelectualismo que arrota e só faz barulho. Onde esta a filosofia que impacta e dialoga com a busca e o conhecimento da verdade e da virtude? Pouco importa as suas verdades, a separação da ética e da moral só aparece na cartilha ideologica que te aprisiona e cria o mesmo séquito de acéfolos existentes do outro lado que você combate.
Márcia,
Quanto eu estava para completar 34 anos eu descobri um tumor de útero e de intestino gravíssimos, e eu tive de passar por uma cirurgia de emergência delicadissima e confesso estava apavorada até com o tratamento que viria depois da cirurgia. Fiz a cirurgia de madrugada e quando retornei ao quarto do hospital, encontrei na cabeceira do leito, um bilhete deixado por meu pai (que também havia passado por uma cirurgia de intestino, dois dias antes de mim), no qual dizia: ” Minha filha, tempestades acontecem, sempre ocorrerão e pra enfrentá-las pra isso existem capas, guarda-chuvas e galochas, uma mulher de luta como você não se entrega nunca.” Hoje dedico as palavras de meu pai, pra ti.
Vamos enfrentar esse ódio, conta comigo,
Ė uma honra termos uma pessoa como a Márcia a escrever e interpretar o nosso momento histórico e uma tristeza termos pessoas desprovidas de conhecimento e clareza que a atacam injustamente sem compreender que esta situação fascista que vivemos no Brasil afeta todos nós.
Márcia Tiburi, mulher que muito nos honra, com sua ousadia e coragem de enfrentar tudo aquilo que tenta nos apequenar. Podias estar levando uma vidinha pequeno-burguesa, preocupada apenas com o próprio umbigo, aproveitando da fama edificada dentro da competência profissional, que te levou Brasil a fora, pra bem longe dos nossos rincões gaúchos. Mas por todas subjetivações que te fizeram ser o que és, herdastes a fibra histórica daquelas mulheres que marcaram época, com ATITUDES que fizeram a diferença, fazendo valer a sua presença em meio a sociedade e deixando um legado à posterioridade.
Por não seres uma “bela, recatada e do lar”, submissa aos padrões comportamentais machistas e porque do teu lugar especial de fala nos MCM, tu os desvelas e te opões a eles destemidamente, isso os enfurece, como misóginos que são, e te atacam covarde e escamoteadamente, como fazem agora.
Ocorre que toda MULHER que é inspiração para as outras de FORÇA, DETERMINAÇÃO E ESPERANÇA, representa perigo no IMAGINÁRIO desses seres retrógrados.
Toda HEROÍNA carrega em si a ALMA de TODAS as que lhe antecederam e, ao mesmo tempo, ilumina os caminhos das que lhe sucederão. Portanto, NÃO ESTÁS SOZINHA, nesta caminhada. Pro que der e vier, ESTAMOS JUNT@S contigo, gaúchos e gaúchas de todas as querências! Lembra sempre do nosso saudoso Mário Quintana, que durante a Ditadura Militar poetava: “Eles passarão… eu passarinho.”
Márcia,
Boa noite!
Paz e Bem!
Não conhecia seus escritos. Li todo, o artigo e achei maravilhoso!
Informações importantes para conscientizarmos as mentes vazias e aqueles que tem olhos e não enxergam as enganações dos discursos mentirosos e mau intencionados.
Estou com você. Pode contar com a minha admiração e divulgação de pensamentos em favor dos massacrados por este sistema político devassador!
Grande abraço
Zezé Lima Pitol
Fundão – ES.
Marcia,com certeza você incomoda muito esse tipo gente que lhe agride.Mas graças a pessoas como você,nós vamos tirar o Brasil desse mundo de trevas no qual mergulhamos.Não se questione sobre o teu valor,você o tem,e muito.Um abraço
Que Linda! Adoro vc!
Expresso aqui meu total apoio à decisão da professora e filósofa Márcia Tiburi de não querer participar de uma entrevista com alguém que ela não considera democrático. Sua atitude é plenamente coerente com as ideias defendidas no livro “Como conversar com um fascista – Reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro”, um livro que li, gostei e indico para quem quer fazer uma reflexão sobre a atual realidade brasileira e deseja um País melhor e mais justo para todos.
Brilhante.
Infelizmente vc está sendo vitima do que o povo brasileiro é… mas contigo é mais direto pq vc é uma pessoa pública… vc pode estudar como essa ditadura se consolida assim… nesse exército virtual de robôs… parecem-me muito reais… abcs e Deus te proteja sua missao é linda.
Reflexão lúcida e texto brilhante. Devemos agradar por pessoas como a Márcia resistirem aos ataques dos vazios de pensamento.
Eu aplaudo de pé a sua atitude. Claro que havia uma má intenção do apresentador, que não avisou, um desrespeito a vc.
Belo texto!
Obrigada! Não desista!
Verifiquei suas redes sociais. Não há qualquer postagem de robôs. Papinho furado sobre edição de vídeos. Vc fez o que fez e disse o que disse. É uma covarde que não aguenta o contraditório.
Que difícil conviver com a distorção da idéia. Uma luta cansativa e inesgotável .
Valorizo o difícil papel que você escolheu. Apoio suas ações com toda humanidade que consigo ter. Agradeço por sua obra, e me benefício com ela, na busca de um mundo mais igualitário e melhor.
Muito Axé e um grade abraço.
me solidarizo com você, acompanho seus textos, seus debates e considero-os muito importantes para entendermos o momento difícil pelo qual o Brasil passa hoje. Não desanime, precisamos de você. Não deixe que eles te vençam estamos com você.
Não concordo com 30%-40%, mas faz tempo que não lia um texto tão completo e emocional. Parabéns e viva a pichãção
Admiro sua coragem. Continue!!!
Marcia, vc merece todo meu respeito por ter se excluido daquele fiasco q foi te colocar em uma situação de constrangimento com aquele vigarista q recebe grana de instituições neo liberais pra destruir a economia de nosso Brasil. Parabens! Força e lutemos juntos pra desmascarar esses golpistas!
A Mestre, Filósofa e Imortal, Marcia Tiburi esta coberta de razão, e isso tudo é o começo do Século 22.
Márcia Tiburi, ninguém passa impunemente pela vida. Muito orgulho de ti que constroi os teus dias a partir de uma compreensão lúcida e critica de uma realidade decadente e completamente contraditória em queda livre pra barbárie. A maioria das pessoas não dá conta disso. Preferem criar universos paralelos e usufruir da alienação enquanto zona de conforto conveniente. Aí, seguem chocando seu testículos flacidos e caducos, porque só isso os satisfazem, os fazendo crer fervorosamente em suas escolhas. Aprendemos todos os dias a sobreviver numa lógica cuja referência é sermos inteligentes e possuidores do polegar opositor que nos permite pegar e modificar o algo. Portanto, siga na fluidez como a água. Obrigada por tua lucidez política que nos causa movências e revoluções. Vai, segue transformando todo esse veneno em remédio como é da tua natureza fazer. Tens o meu melhor abraço!
Perfeito!
Excelente reflexão sobre a humanidade e seus desdobramentos em uma sociedade dividida pela injustiça social. Se hoje a Márcia é atacada, amanhã será muito lida e ouvida (espero sinceramente que possamos seguir
com essa esperança).
Não adianta querer conversar com alguém que ao invés de trocar conhecimentos tenta passar a informação através de vc sem prestar atenção no que vc está falando de uma maneira machista, fascista sem base em pesquisas qualitativas ou qualitativas que suporte essas ideas.
Maravilha!!
Essa humanidade cada dia mais chata… Essa luta de classificações de fala que persiste – ‘petralhas’, ‘anarquistas’, ‘esquerdistas’ etc etc -, essa ilusão de poder a alimentar uma onda lastimável e sacal de conflitos (guerras são assim).
Vamos tomar um qualquer com amigos; vamos fazer amor com quem bem entender; vamos jogar vídeo game, ler livro, ouvir música, ver um filme, dançar no espelho, rir de piada tosca, cozinhar, praticar um esporte, praticar caridade… há zilhões de coisas pra se fazer.
Mas, quando for conversar com alguém, parar o mimimi (todo mundo quer ter razão, e alguém tem?), parar de classificar toda gama de ideias, parar com esse ‘histrionismo’ em nome de qualquer figura/crença/posição política, parar de ofender o outro com discursos de ódio… Pq as ferramentas de dominação atuais são tão mais sutis (e ainda estão sob a legalidade), que em meio a tanto bate-boca – e pouco diálogo – a maioria de nós nem se dá conta de que vai sendo engolida por elas.
Enquanto isso, o mundo segue sob uma gestão insana de desejos em conflito e cinismo…
Excelente artigo. Infelizmente esse é o o país em que vivemos. Mas como diz o ditado. Os cães ladram,m as a caravana passa. A luta continua!
Obrigada pela tua postura generosa em compartilhar tamanha lucidez… por viver nesse tempo e me permitir aprender… viva o diálogo!!
Para bom entendedor, meia palavra basta. Para quem o ódio gera vantagem, todas as palavras são vãs.
toda minha admiração e respeito por esta brasileira corajosa e heróica.
Marcia Tiburi,orgulho do Brasil.
Reflexão importante! Acompanho com grande respeito o seu trabalho. Obrigado.
Márcia, é sempre uma alegria te ler/ouvir…e é uma pena que estejamos mergulhados num ambiente de tantas pontas soltas na comunicação.
Namastê.
Querida Márcia me sinto muito representada por vc sempre, como Mulher da periferia, como mãe de adolescentes, como feminista e de posição de esquerda. Eu faria o mesmo que vc fez é vc foi desrespeitada inclusive pelo radialista q não avisou com antecedência. Vi e siga firme. Tem muitas e muitos ao seu lado.
Vejo a coerência da Márcia Tiburi ao pleitear e defender seu lugar de alguém ligada ao esforço de pensar a realidade e de modo “pop”. Ela sabe que se a filosofia se propõe a conversar com os comuns dos mortais, necessariamente vai levar muita “porrada”. Mas tem que haver quem o faça. Chapeau!!!!!
Valeu Márcia! Tua postura de tornar a filosofia apta a discutir coisas necessárias com o populacho acaba te colocando nessa posição de levar muita “porrada”. Lembro-me de vc falando da postura deleuziana de pop filosofia. Desejo a você toda saúde e coragem prá ficar firme, apesar de ser muito pesado tornar-se o destinatário do ódio que deveria ser justamente contra toda forma de obtusidade. A filosofia não tem muito lugar na ágora. Mas é preciso não recuar. Estamos juntos.
Oi Marcia passei a conhecê-la através do Saia Justa. Desculpe meu desconhecimento sobre você anteriormente, mas só depois de aposentadoria tive realmente tempo de ler e ver TV. Mas gosto do que fala e escreve. Embora não seja uma leitora assídua. Aguenta firme esta “turma”! Parabéns!
Bom texto, análise e visão do mundo contemporaneo
Meus parabéns pelo seu texto vibrante, preciso e esclarecedor. Todo apoio à sua defesa. De uma fã que ainda precisa ler seus livros!
Expresso aqui meu total apoio à decisão da professora e filósofa Márcia Tiburi de não querer participar de uma entrevista com alguém que ela não considera democrático.
Sua atitude é plenamente coerente com as ideias defendidas no livro “Como conversar com um fascista – Reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro”, um livro que li, gostei e indico para quem quer fazer uma reflexão sobre a atual realidade brasileira e deseja um País melhor e mais justo para todos.
Admiro o seu trabalho, mas você errou no episódio. Deveria ter posto o japa no seu lugar. Deverias ter enfrentado.
Senhora Márcia,parabéns pelas colocações/posicionamentos e paciência para lidar com pessoas que,sim,não querem ler e contentam-se com bobagens ditas e vistas nas redes sociais.Imagino o quanto é desgastante ter que investir energia para desconstruir os discursos de ódio dos que tentam lhe atingir.Sou professor de biologia no ensino médio e tenho enorme dificuldade em “ser eficiente” na abordagem do tema evolução,visto que realmente pouquíssimos dos nossos jovens tem a mente aberta e disposição para leitura….
Grande abraço …bora….
Márcia, sua reflexão é bem colocada. Tem a minha admiração. Parabens! Só que, se tratando de pichação, sou contra essa prática, pois acho ela uma forma infeliz em que alguém escolhe para se manifestar. Mas, aceito o grafite artístico. Pela sua posição crítica, de filósofa, você faz a filosofia ser o que ela realmente é ou deveria ser sempre. A filosofia ou, melhor, o filósofo, é a quele que joga luz sobre a escuridão da realidade e fazendo assim que sejam diluídas as trevas da ignorância em um lugar em que as pessoas, por vários fatores, vão acostumando e conformando a visão e a mente nas armadilhas letárgicas…
Sua reflexão tem muito a contribuir para nossa melhor visão e postura.
Continue Márcia manifestando sua indignação, sua lucidez e sua sabedoria sempre que achar necessário. Precisamos nos educar, aprender a respeitar quem pensa diferente de nós. Parabéns pela coragem e pela ousadia de não se deixar abater por esses robôs programados para eliminar quem têm cérebro.
OLAVO tinha (e tem) razão.
Cara professora,
Temo que neste país em que estamos infelizmente não haja primavera do diálogo, muito menos que floresça em paz. Estamos sempre em luta por alguma forma de poder, ela é incessante e é sangrenta, ensina Foucault, como você bem sabe. E nós, trabalhadores, estamos sangrando muito. Só temos perdido. A luta é desigual e o inimigo é poderoso e impiedoso. As elites desse país são criminosas e contam com jagunços cruéis. A verdade é que você teve diante de si um desses soldados da elite reacionária. O momento era de embate, de combate, de desconstrução. O inimigo era inferior, mas era e é um vetor do que de pior existe politicamente nesta colônia sofrida e por isso mesmo você não devia ter se deixado ir, apesar do horror da visão de tão ignominiosa criatura. Nenhuma luta é tão pequena que não deva ser travada. Você tinha o verme diante de si, mas preferiu a indignação e a fuga pra longe. Sua sensibilidade não suportou o nojo. Quanto de nós não gostaria de ter o poder que você tem e deparar-se com tal oportunidade? Naquele momento o homem era um adversário e impunha-se que fosse derrotado. Aquele ser nocivo, ali, naquele momento, não era apenas ele. Ali ele era uma espécie de metonímia de tudo o que há de ruim e degenerado nesse país. Você devia tê-lo enfrentado, derrotado, esvaziado-o de sentido (de todo o sentido que tem para as elites e para os tolos e ignorantes). Você devia tê-lo destruído, ali, naquela rara oportunidade de um ambiente civilizado no qual ele e sua moral e seus clichês facistóides estariam encurralados por você (grande Juremir!) e seriam ruidosamente demolidos. Uma demolição que sem dúvida reverberaria e nos daria um gostinho bom de vitória. Pequena, mas significativa, nessa luta que não cessa nunca.
Abraço
Professora e filósofa Márcia Angélica Tiburi, é um privilégio para mim expressar umas palavras a alguém do seu porte intelectual filosófico, bem como reconhecer a empatia que flui do seu coração pelo povo brasileiro. Notório que , não tem razão dialogar com mentes vazias de moral ética, ele um obsidiado de si mesmo e pela mídia manipuladora, como tem a palavra aparentemente educada não passa de um lobo em pele de cordeiro. Esse jovem já deve ter lido as políticas criminosas dos EUA de Noam Chomsky. O golpe de 1964 em que o presidente João Goulart foi deposto , financiado pelos EUA e executado pelos militares. O mesmo leu e fingiu que não entendeu. As reformas de base se consolidadas na época seríamos um Brasil soberano. Não vá mesmo dialogar com quem faz questão de ser analfabeto político e massageado intelectualmente pelo Plim Plim e pelos Irmãos KOCH. Bem como plagiou o Theodore Roosevelt- Fale macio e use um porrete .(1901 – 1909). Um Grande abraço no seu coração!
Reitero o texto que me foi solicitado moderação. Os textos curtos ou longos ou ate mesmo conteúdos de livros seja qual for a literatura envolvente sempre. É como no português que aprendemos. Compreensão e Interpretação de Texto, o primeiro – segundo o texto…, o texto informa que…o que está no texto mesmo que apareça um sinônimo . O segundo – Está além do texto, o texto permite deduzir que…, qual a intenção do autor… A ideia foi de informar um tanto de história, para refletir os acontecimentos presente no BRASIL e no Mundo. No mais peço perdão se feri nobres sentimentos.
Contundente e provocativo
Eu acho que a articulista foi sábia em não aceitar debater com esse moleque ventríloquo que só sabe repetir conceitos decorados e ideias ultrapassadas que remontam o período anterior à queda do Muro de Berlim. Foi assim no debate com o Senador Roberto Requião. Quando uma pessoa qualificada se submete a discutir com um mentecapto desse penso que está valorizando a figura.
Parabéns pelo teu trabalho, que por levantar dúvidas é sem elas elucidativo em sua essência. Trocadilhos à parte, espero que todos tenhamos força para continuar na luta todos os dias. <3
Você se diz tão culta e repleta de conhecimento que chega a ser quase Deus na terra. O discurso do ódio só existe quando atitudes facistas, ridículas e imoral como a sua de ter abandonado o programa acontece. Fora que é de uma péssima educação da sua parte! Se você não tem condições de debater com pessoas que pensam diferente de você é porque você não tem conteúdo e muito menos inteligência. De que adianta defender seus valorosos ideais se quando tem oportunidade de denfende-los você covardemente age como um ser humano irracional? A política deixa de ser politica quando não praticamos ela, e você está bem longe de ser uma pessoa politizada.
Bravíssimo
Para o nosso bem-estar, talvez, deixar os odiosos morrerem naturalmente e sem nossa atenção, seja a coisa mais justa para ambos os lados. Ao menos, viverão menos em nós.
Márcia.
Vc é muito importante nesse momento (principalmente) que seguimos nesse nosso país.
Fico triste e chocada com o fato de invadirem suas coisas.
Você é importante na vida de todos nós,que desejamos igualdade,paz e inteligência em nossa convivência.
Siga sempre adiante; tem leitores esperançosos aqui do outro lado.
Grande abraço e beijos!
Excelente artigo. Parabéns.
Alguém que escreve um livro cujo título é ” Como conversar com um fascista” , é naturalmente alguém que se propõe ao diálogo. Ainda que seja com um fascista.
Mas concordo plenamente que tenha o inegável direito de escolha, que deve ser básico em uma sociedade não-fascista, de com quem deseja conversar, debater, dialogar ou mesmo ver frente a frente.
Não vejo motivo para nenhuma “desonra” ou qualquer coisa do gênero.
Está apenas e tão somente exercendo seu direito.
Parabéns mais uma vez.
Seu pensamento é deprimente. Sinto constrangimento quando leio ou escuto algo de você. E o faço em raras ocasiões para concluir, sempre, que continua no mesmo erro. Também, agora é tarde pra voltar atrás, sua pele esta toda envolta dessa “lepra” que é o pensamento cheio de ressentimento contra o sistema de capital.
Parabéns, estamos vivendo tempos muito ruins onde as pessoas não pensam mais, não leem, e expressam opnioes na opnioes de outros sem se quer analisar ou pesquisar se aquilo é verdade ou não é, estamos vivendo em um mundo sem compreendo ou de mal caratismo mesmo.
Me encantam os teus textos.
Acho, veja bem! Acho, que quando tem muita explicação, “tem algo de podre no reino da Dinamarca”
Só quem passou por um assalto a mão armada, sabe o terror que é! Meu filho trabalha como motorista de aplicativos e já passou por isso três vezes, sendo que na última vez, o trancaram dentro do porta malas do veículo, pegaram os cartões exigiram dele as senhas e ficaram rodando com ele naquele lugar escuro, apertado, pois ele tem 1,90 de altura e sendo aterrorizado das 15 até às 22 horas achando que os elementos iam lhe matar!!! Será que ela imagina o que é isso? Ter uma arma apontada o tempo todo para sua cabeça e pedindo à Deus que ilumine a cabeça dos marginais para que não tenham uma crise existencial e tire a vida de um pai de família? Queria sinceramente que essa…expressasse essas palavras na minha presença, pois aí ela veria a ira de um cidadão de bem que não se conforma jamais com essas políticas esquerdopatas que só existem para proteger bandidos criminosos em geral! Estou revoltado não dá para aguentar tamanha estupidez! Será que essa…não percebe que só quem está sendo vítimas da criminalidade são os pobres, pois somos assaltos diariamente pela classe que ela representa, além disso ainda somos obrigados a ouvir ela pronunciar que é à favor dos assaltantes, se pensa assim, logo é de se deduzir que também é à favor dos homicidas, traficantes, estupradores, etc; pois uma coisa leva a outra com certeza! Sinceramente, ela perdeu uma enorme chance de ficar calada! Lamentável saber que existem pessoas “estudadas” que têm um raciocínio tão vazio desse! Isso só mostra como são formados os profissionais nas nossas instituições de ensino no Brasil! Lamentável!
Obrigado Marcia, por tanta lucidez !
Todo meu carinho e admiração !