Privado: Capitão renascimento

Privado: Capitão renascimento
Ed. Saraiva/Divulgação por Ernane Guimarães Neto Luiz Eduardo Soares é o autor dos livros Elite da Tropa e Elite da Tropa 2, nos quais são baseadas as histórias dos filmes da série Tropa de Elite. Por meio do cinema, o antropólogo e cientista político viu suas ideias sobre uma nova concepção da questão da segurança pública, mais sistêmica, ganharem força num país em que prevalece a ideia da justiça punitiva, do “combate ao crime”. O ex-secretário nacional de Segurança Pública (na gestão Lula) agora busca, sem intermediários, comunicar seus argumentos em favor das penas alternativas à prisão, da corresponsabilidade e do perdão. Trata-se de Justiça (Nova Fronteira), livro que utiliza linguagem simples e exemplos do cotidiano para abordar a questão, e sobre o qual o sociólogo fala à CULT na entrevista abaixo. CULT – A abordagem de seu livro é didática, com exemplos e conceitos básicos de legislação política, processo penal e história do direito. A ideia é ser um manual? Luiz Eduardo Soares – Não. O manual é uma coisa diferente do livro acessível. Foi um dos livros mais difíceis que escrevi por causa disso. Ele busca alcance universal, apresenta a Justiça em uma linguagem não especializada. É um antimanual, tem o objetivo de desnaturalizar as bases sobre as quais são pensados os conceitos da Justiça criminal. O livro tem um objetivo claro de rever a cultura da punição, mas não há muitas propostas explícitas de mudança. Quais deveriam ser elas? O livro questiona pressupostos da visão que predomina, a da Justiç

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