Vida e obra (1930-1992)

Vida e obra (1930-1992)
Félix Guattari com Édouard Glissant (Foto: Archives Nationales)
    Pierre-Félix Guattari nasceu em 30 de março de 1930, filho mais novo de uma família pequeno-burguesa da pequena cidade de Villeneuve-les-Sablons, 50 quilômetros ao norte de Paris. Em 1934 seu pai criou a chocolateria Monbana. A família se mudou para a periferia de Paris, La Garenne-Colombes, onde o jovem Guattari encontrou, no Ensino Médio, o professor Fernand Oury, figura determinante na pedagogia institucional francesa e irmão de Jean Oury, diretor da clínica La Borde, onde Guattari trabalharia mais tarde. Guattari uniu-se ao Movimento Laico dos Albergues de Juventude (MLAJ), onde Fernand Oury atuava. A associação contava com uma forte corrente trotskista que o marcaria definitivamente pelo caráter internacionalista, anticolonial ou anti-imperialista e anti-stalinista. Guattari frequentava também o Partido Comunista Francês desde 1945, e se ligou de 1948 a 1958 ao Partido Comunista Internacionalista – seção francesa da Quarta Internacional (PCI-SFQ). Depois de abandonar a faculdade de Farmácia, Guattari foi aprovado em 1951 no curso de Filosofia na Sorbonne, onde seria aluno de Maurice Merleau-Ponty, que o marcou imensamente – mas não tanto quanto Jean-Paul Sartre. A partir de 1953, frequentou o seminário de Jacques Lacan e começou a ser analisado por ele. Foi também nesse ano que passou a trabalhar na clínica La Borde. Jean Oury, como Franz Fanon, fez sua formação em psiquiatria na clínica de Saint-Alban, coordenada por François Tosquelles e Lucien Bonnafé. Nela começou o que se tornou conhecido como psicoterapi

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