Da religiosidade à responsabilidade

O nome ético de Deus, segundo Emmanuel Lévinas Rafael Haddock-Lobo Em 27 de dezembro de 1995, no Cemitério de Pantin, Jacques Derrida dava adeus a Emmanuel Lévinas. Lendo o texto que escrevera ao longo da noite, assim que soube da morte do amigo, Derrida dizia ter de pronunciar uma palavra de adeus, uma palavra a-Deus, … Continue lendo “Da religiosidade à responsabilidade”

Deus no pensamento contemporâneo

Neste dossiê, convidamos filósofos e especialistas para falar sobre a intrigante persistência da idéia de Deus, de religiosidade e de espiritualidade, em autores centrais da filosofia ocidental do século 20. Trata-se de compreender primeiramente quais as motivações que sustentariam tal interesse filosófico, após a proscrição da questão divina dentro da ontologia e mesmo após o … Continue lendo “Deus no pensamento contemporâneo”

A persistência de Deus

Deus é a personagem cuja morte mais foi proclamada na história da filosofia. O que explicaria, porém, sua persistência nessa mesma história? Juvenal Savian Filho  “Nos últimos séculos, assistimos à ‘evaporação racionalista de Deus’. Mas era o Deus dos racionalistas. Soprai, e dissipai esse vapor. Isso não vai nos abalar. Nós respiraremos mais à vontade. … Continue lendo “A persistência de Deus”

Educação moderna e o Brasil

As idéias weberianas permitem a compreensão da educação brasileira sob a perspectiva institucional pois exprime as características singulares do nosso processo de formação Alonso Bezerra de Carvalho Apropriar-se do pensamento clássico é um dos desafios que se coloca a quem pretende dar consistência e caráter inovador a suas pesquisas, mas tomar as idéias de um … Continue lendo “Educação moderna e o Brasil”

Tensão entre teoria e prática Eduardo Jardim

Hannah Arendt propôs tratar da relação entre teoria e prática fora da solução “ativista” adotada pela orientação dominante nas ciências sociais

A vitória da vida sobre a política Adriano Correia

Para Hannah Arendt, o evento decisivo da modernidade política é a politização da vida biológica ou a instrumentalização da política pelo mero viver

Max Weber entre duas vocações

Duas conferências manifestam a concepção weberiana, marcada pelas agitadas circunstâncias de época, das potencialidades efetivas da ciência e da política Gláucia Villas Bôas Se ainda hoje pairam dúvidas sobre as datas em que Max Weber pronunciou as conferências “Ciência como vocação” e “Política como vocação” – questionando-se se foram proferidas em 1918 ou consecutivamente em … Continue lendo “Max Weber entre duas vocações”

Música e Racionalismo em Weber

De que maneira o estudo das técnicas musicais forneceu as bases para uma rigorosa sociologia da arte  Leopoldo Waizbort Considerando o ambiente social e intelectual no qual viveu Max Weber, não é de estranhar que ele tenha se interessado por música. Surpreendente, entretanto, é o fato de que, após a sua morte, em 1920, sua … Continue lendo “Música e Racionalismo em Weber”

Três temas Weberianos

Burocracia, instituições democráticas e a relação entre racionalidade e ética são alguns dos temas fundamentais do debate político brasileiro da atualidade Fábio Wanderley Reis  Três temas podem ser desta­ca­dos em breve avaliação das idéias ­de Max Weber na ótica dos debates atuais.  O primeiro é o da burocracia, a propósito da qual as idéias weberianas … Continue lendo “Três temas Weberianos”

Existe uma sociologia weberiana?

Independentemente da resposta, a influência de Weber ultrapassou seus próprios cálculos e merece uma reflexão sobre o emprego legítimo de expressões como “weberianismo” Michel Misse  Embora seja usual falar-se de uma sociologia “weberiana” e de sociólogos “weberianos”, ou de uma escola “weberiana”, não podemos aceitar rigorosamente essas classificações, a não ser quando se pretende demarcar … Continue lendo “Existe uma sociologia weberiana?”

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