Lutos invisíveis e o que há de inviável no luto Jean Wyllys
O filme A natureza das coisas invisíveis, escrito e dirigido por Rafaela Camelo, poderia ser facilmente acomodado dentro de uma tradição já conhecida do realismo mágico latino-americano — tradição na qual a obra de Isabel Allende permanece como uma referência quase inevitável —, não apenas pela presença do “sobrenatural”, mas sobretudo pela recusa em tratá-lo … Continue lendo “Lutos invisíveis e o que há de inviável no luto”
Rilke – 150 anos depois Jurandy Valença
“As coisas estão longe de ser todas tão tangíveis e dizíveis quanto se nos pretenderia fazer crer”. Rainer Maria Rilke, 1903 Rainer Maria Rilke (1875-1926) é um antídoto poderoso neste século, marcado pela aceleração, pela superficialidade e pela saturação de estímulos visuais e sensoriais, no qual um tsunami de hedonismo nos afoga com o … Continue lendo “Rilke – 150 anos depois”
Não me chames de estrangeiro Ponto de ebulição / Dirce e Fedra
Thank God for immigrants
PDL 3/25 Coluna Torta / Natércia Pontes
A mãe não teve respostas, mas quando viu leu nas notícias as palavras “Direito ao nascituro” seu coração travou por longos segundos
O doce gosto do sangue dos outros Daniel Kupermann
Quanto mais miséria, desamparo e angústia, mais o desprezo pela vida é bem recebido pelas almas penadas que, assim, tem a ilusão de que são melhores que o morto da foto. Esse é o combustível corrompido que alimenta nossa cultura do ódio de cada dia.
Epistemofobia: O perigo dos negacionismos teóricos Marcia Tiburi
Hoje, o que chamamos de “filosofia pop” implica o desejo de sair desse circuito de poder e libertar o pensamento
Somos a mesma luz Jean Wyllys
Somos a mesma luz, ainda que refratada em cores. Nosso arco-íris vai do infravermelho ao ultravioleta — faixas que o olho humano nem vê, mas que estão ali, compondo o mesmo espectro
Inteligência artificial, o novo Sujeito do mundo Marcia Tiburi
A vida humana diante das próteses de pensamento
Eu, eu mesmo e mais eu: a crise da ficção literária é a crise da imaginação Douglas Rodrigues Barros
Se já não nos detemos para contemplar os lugares que atravessamos, mas apenas os consumimos sob o olhar dirigido por algoritmos e afinidades programadas; então já deveríamos admitir que a aceleração tecnológica nos tolheu a capacidade de imaginar





