Por dentro do cinema sul-coreano

Por dentro do cinema sul-coreano
Cena do filme 'The shameless', de Oh Seung-ook, proeminente diretor do cinema sul-coreano (Divulgação)
  Um pequeno país, um gigante cinematográfico. O ano de 2015 está longe de acabar, mas a Coreia do Sul já pode comemorá-lo como o mais importante de seu cinema recente, em termos artísticos e industriais. Se ele já é um fenômeno de premiações em festivais há pelo menos uma década, seus feitos neste ano e no ano passado são de impressionar até Hollywood. O diretor Youn Je-kyun está prestes a colocar Ode to my father no topo das bilheterias como o filme mais visto do país em sua história. Em cartaz há mais de seis meses, já foi visto por quase 15 milhões de espectadores. Por ora, o recorde de público ainda pertence a The admiral: roaring currents, do diretor Kim Han-min (17 milhões de espectadores), de 2014, o que prova que o país vive um momento cinematográfico ímpar nos últimos anos. Em termos artísticos, a Coreia do Sul conquista admiradores nos festivais de cinema por onde passa. O Festival de Cannes exibiu quatro longas-metragens sul-coreanos neste ano, o que fez com que os presidentes da cerimônia, os irmãos Joel e Ethan Coen (Fargo e Onde os fracos não têm vez) tecessem longos elogios ao cinema do país publicamente. Foram exibidos Madonna e The shameless na sessão “Un Certain Regard”, Office na sessão “Midnight projections” e Coin locker girl na Semana Internacional da Crítica. Com isso, astros de Hollywood têm aceitado estrelar filmes sul-coreanos, como Liam Neeson, que irá protagonizar, em 2016, o próximo filme de Lee Man-hee, Operação Chromite, sobre a famosa Batalha de Inchon, uma invasão anfíbia travada

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