Privado: Oficina literária

Privado: Oficina literária
O espinho inevitável encravado sob a pele se ao fim não sai acaba inevitavelmente pele e seja chaga seja dor devida inominada é árido aprender o seu abraço e mesmo assim o devorar do espinho é uma dádiva Envolvida por sua casca espaçando-se de si a mexerica cresce o dente não ousa invadir seu espaço entre pele e poupa estacado diante dessa estranha folgada veste desencontrada do seu corpo ali a mão se encontra invade feito rasgo consome o cio da fruta e na permuta indizível carrega uma semente esta sim ousada acaricia cada um dos dentes Guilherme Gontijo Flores é professor de língua e literatura latina na Universidade Federal do Paraná.

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