Privado: Ocupação da arte e do amor

Privado: Ocupação da arte e do amor
Segundo Eduardo Saron, “não é o artista e produtor que se encaixa, se desdobra e se dobra ao que nós queremos, mas o contrário”/Foto: Luíza Fazio Em sua 17º edição, o projeto Ocupação, do Instituto Itaú Cultural, apresenta a obra de uma artista de reconhecimento internacional: Zuzu Angel, que além de divulgar a moda brasileira com suas criações, também se envolveu na história política do Brasil, sendo uma das vítimas da ditadura militar. Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural, fala sobre o conceito inédito da exposição e da desburocratização para a inscrição de novos projetos. O que evoluiu no Itaú Cultural em 25 anos de existência? O Itaú Cultural tinha um olhar muito mais forte e exclusivo para as artes plásticas. A memória das artes plásticas brasileiras não foi perdida, avançamos na necessidade de dialogar também com outras expressões, mas o que origina a primeira ação do Itaú Cultural continua movendo um dos principais projetos do Instituto, que é a Enciclopédia de arte e cultura brasileira. Hoje abarcamos todas as expressões, mas o foco original, nas artes brasileiras, continua o mesmo.  Desde o ano passado, o programa Rumos unificou as expressões artísticas, sem se limitar mais a uma área específica da cultura por edital. O que isso representa? Essa foi uma das grandes movimentações que fizemos durante os últimos tempos. O Rumos originalmente não começou como edital, mas com o chamado de artistas. Alguns anos depois, evoluiu para edital, com comissão independente e carta pública para que as

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