O Idiota

O Idiota

Adaptada do romance homônimo de Fiódor Dostoiévski, a peça O Idiota, em cartaz no Sesc Pompeia, traz como temas triângulos amorosos, desafios, mistério e assassinato. O espetáculo inova: as sete horas de encenação são divididas e apresentadas ao longo de três dias. “O ideal é assistir a todas, mas de alguma forma elas se bastam como espetáculo de teatro. A própria obra suscita essa ideia de ganchos, de mistério: alguma coisa deixa a pergunta para o espectador voltar no dia seguinte e ver o resto da história”, explica a diretora Cibele Forjaz.

Divulgação/Maurício Shirakawa
Sete horas de encenação: peça baseada em Dostoiévski inova na forma de apresentação

A proposta de realizar a adaptação partiu de Aury Porto, do grupo Mundana Companhia. A diretora explica que o projeto começou em 2008: “Primeiro, foi feita uma leitura do romance inteiro, depois um resumo dos 40 capítulos e, finalmente, um roteiro baseado nos momentos de crise, ou seja, nos grandes conflitos do livro”. O espetáculo, cuja estrutura é folhetinesca, relata a história de dois triângulos amorosos: o primeiro entre Nastássia Filíppovna, Rogójin e Míchkin, e o outro entre Aglaia, Nastássia e Míchkin. “Nossa adaptação conta a história inteira do príncipe Míchkin e passa bastante pelo viés do olhar desse personagem, que é o idiota”, comenta Cibele.

Todo o processo de produção foi feito com a participação da plateia. Os ensaios, por exemplo, eram públicos e percorreram cidades do interior paulista. A diretora considera esse aspecto positivo, já que, “no decorrer do processo, fomos entendendo como era a comunhão com a plateia. Também experimentamos todas as nossas ideias em cena, sentindo o que comunicava e o que não comunicava”.

O Idiota
QUANDO 30 de março a 9 de maio
ONDE Sesc Pompeia, São Paulo (SP)
QUANTO R$ 16 (cada uma das três partes)

(1) Comentário

  1. [muitos esforços para empurrar a pedra da existência]

    arte para não surtar com tudo

    é bom ser sombra , mas é melhor ser nuvem branca e deixe os pensar o que quiserem

    seja nuvem branca e siga para onde o vento leva

    sem meta sem projeção sem rumo

    o ego morre

    osho diz que só se aproxima dele quem quer morrer no abismo.estamos mortos para a sociedade e continuamos vivos para o universo…pra nós mesmos.

    nosso mestre é nós mesmos.

    a sociabilidade são os jogos mortais do ego.

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