Meu filme de formação

Meu filme de formação
O músico Arnaldo Baptista (Foto Fabiana Figueiredo)
Em idos de 1970, Arnaldo Baptista assistiu ao documentário Woodstock, de Michael Wadleigh, sobre o evento de 1969 que reuniu, durante três dias, 30 bandas e 500 mil pessoas. “Deu-me consciência de que eu não era o único no lado da psicodelia, esperando um mundo melhor”, diz. “Estava estudando, levando a vida, até que percebi que havia algo melhor que ser engenheiro ou advogado. Tomei contato com outra realidade, que envolvia rock’n’roll e a psicodelia, que eu ainda não compreendia totalmente”, relembra sobre a época em que deu início à carreira que culminaria com a formação dos Mutantes. “Quando vê uma coisa tão enorme como essa, você pensa: deveria ter algo de profundo naquilo”, diz Arnaldo sobre o festival que tornou-se símbolo da era hippie e da contracultura.

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