Livros para aprofundar os estudos sobre filosofia afro-brasileira

Livros para aprofundar os estudos sobre filosofia afro-brasileira
O sociólogo Muniz Sodré, autor de 'Pensar Nagô' e 'O terreiro e a cidade' (Foto: Reprodução/Youtube/)
  Os autores propõem uma interpretação do Brasil a partir do conhecimento originado na macumba e em outros saberes populares. Olham o país desde as encruzilhadas, a síncope, os corpos e o encantamento para apresentar a macumba como fundamento de uma prática existencial da qual se origina uma nova epistemologia. Sodré sugere uma forma de compreender o mundo e o cosmo a partir de um construto teórico assentado em um milenar patrimônio simbólico africano, o pensamento nagô. Num viés particular, aqui ele surge como uma filosofia de “negociação”, aberta ao encontro e à luta na diversidade. O professor e filósofo busca responder às seguintes perguntas: a filosofia é exclusiva da cultura ocidental ou é uma criação do pensamento humano? As culturas africanas e afro-diaspóricas são relevantes para o entendimento da filosofia? Existe uma filosofia africana e/ou uma filosofia afro-brasileira? Como ensiná-la? Rufino sugere um projeto poético, político e ético que tem em Exu a gênese de uma pedagogia antirracista e decolonial. Questiona a ideia de uma universalidade do conhecimento, confronta os parâmetros do colonialismo e trabalha conceitos como “rolê epistemológico”, inspirado nas sabedorias dos capoeiras, entre outros. A história e a cosmologia africanas são estudadas como um sistema de valores e princípios que redesenham tanto a identidade nacional como o projeto político, econômico e social brasileiro. Enquanto modos de organização social, são também manifestações históricas que respeitam as

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