Privado: Filosofia do filme
O filósofo alemão Josef Früchtl/Divulgação
por Carla Milani Damião
Josef Früchtl é considerado parte da terceira geração da Escola de Frankfurt. É autor, além de muitos artigos publicados em jornais, revistas e periódicos e livros, de duas obras dedicadas à filosofia do filme: Das umverschämte Ich: Eine Heldengeschichte der Moderne (Suhrkamp, 2004/Stanford University Press, 2009) e seu mais recente livro, lançado no início deste ano, intitulado Vertrauen in die Welt: eine Philosophie des Films (Munique, Fink, 2013). Atualmente, Früchtl é professor da Faculdade de Filosofia e Artes da Universidade de Amsterdam, na Holanda. Foi presidente da Sociedade Alemã de Estética (Deutsche Gesellschaft für Ästhetik) e é co-editor da revista Zeitschrift für Ästhetik und Allgemeine Künstwissenschaft.
Tendo por referência um vasto repertório de teorias, com as quais dialoga em seus escritos, Früchtl respondeu às questões dessa entrevista sobre as relações entre filosofia e filme: a área de interesse que se formou sob o nome de "filosofia do filme". Em inglês se diz film philosophy. Optamos, em nossa tradução, por traduzir film por filme e não cinema, posto que a palavra cinema pode ser equívoca. Originada do grego kinema, "movimento", e de kinein, "mexer, movimentar", tornou-se cinéma no francês, como abreviação de cinématographe, nome dado à invenção no final do século 19 pelos irmãos Lumière. Por um lado, a palavra cinema é frequentemente relacionada ao espaço, à sala de cinema, à sala de "imagens em movimento", significado que e
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