Estante CULT: Frantz Fanon, Willa Cather, Mario Magalhães
O psiquiatra e ensaísta marxista Frantz Fanon, que integra o 1º volume da coleção "Quebrando as correntes" (Arte: Andreia Freire/Reprodução)
O MARXISMO NA PERIFERIA DO CAPITALISMO
Apresentar as contribuições do marxismo para a luta antirracista: é desse desejo que nasce a coleção Quebrando as Correntes, organizada por Jones Manoel e Gabriel Landi e publicada pela Autonomia Literária, iniciativa editorial coletiva e autogerida por ativistas, intelectuais e acadêmicos.
O primeiro volume, A revolução africana: uma antologia do pensamento marxista, sai em julho, e reúne traduções de Frantz Fanon (Argélia), Kwame Nkrumah (Gana), Amílcar Cabral (Guiné-Bissau e Cabo Verde), Eduardo Mondlane e Samora Machel (Moçambique), Agostinho Neto (Angola), Thomas Sankara (Burkina Faso) e Samir Amin (Egito).
Revolucionários e líderes da luta anticolonial, são os mais notórios representantes do pensamento marxista negro na África. Os textos reunidos nesta coletânea – retirados tanto de livros como de seminários e falas públicas – passam pela luta contra a mentalidade colonial, a idealização do passado africano e a opressão patriarcal no continente, o significado do racismo na sociedade de classes, além de temas relacionados a tática e organização política.
A obra também busca desmistificar a relação entre os fundamentos da tradição marxista e a luta pela emancipação do povo negro – que seriam antagônicas, segundo algumas tendências liberais. O livro é dedicado a toda a militância marxista negra do Brasil.
NA ESTRADA
Com os filhos no banco de trás, um casal viaja de carro até a fronteira dos Estados Unidos em direção ao território um dia habit
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