dossiê | Feminismos e a violência do conceito único de ser mulher
(Arte: Fernando Saraiva)
Feminismo das mulheres negras, das mulheres indígenas, das mulheres trans. Experiências múltiplas de existência impõem lutas plurais, com seus acordos e dissensos, suas rotas comuns e suas encruzilhadas.
A interseccionalidade – conceito proposto pela ativista e estudiosa da teoria crítica racial Kimberlé Crenshaw – pressupõe, para além do recorte de gênero, um cruzamento de identidades que tornam complexa e heterogênea a condição de ser mulher.
O feminismo da diferença é o objeto de estudo deste dossiê, coordenado por Marina Costin Fuser. Escrito por mulheres pesquisadoras e diversas entre si, o dossiê traz ainda uma entrevista com três intelectuais que ajudaram a escrever a história dos estudos de gênero no Brasil.
O dossiê é composto pelos textos:
O feminismo que “fala à margem”: da diferença à coalizão
por Marina Costin Fuser
Arqueologia dos corpos: Foucault e os feminismos
por Luana Saturnino Tvardovskas
Feminismo negro: corpos e vozes em movimento
por Carolina dos Santos Bezerra Perez
Mulheres da floresta
por Ana Euler e Lylian Rodrigues
A violência do essencialismo e do universalismo: o que define uma mulher?
por Lilyth Ester Grove
As nossas mestras: mulheres que abriram caminho nos estudos feministas e de gênero
por Ana Euler e Lylian Rodrigues