Água vaga

Água vaga
O poeta alemão Thomas Kling (Divulgação)
  ÁGUA VAGA, VAGA AÉREA, ECO SECO “– porte de ovo, como ovo de codorna” – “contra a bigorna, grânulo” – “choca feito bola de tênis (de mesa)!” - “gelo de ave: do céu, duro pedregulho!” esse despencar, férreo; “essa pancada!”; GRANIZOS MOUCOS! berros inter- rompidos: amolga zinco, verniz em estilhaço; golpe de quina na face meteorológica do teto; telha molhada farinha, espesso grânulo, ímpeto de úmidos (“amassa! graniza!”); rangendo pelo verde de julho adentro guizo; paisagem funda cicatriz: GEMENDO NO GRANIZO, ORNAMENTO: CAÇA FERINA SOB O ELMO / ARMA BRANCA ARQUEADA um fazer em miúdos, um “salpicado de”, um (CRÂNIO)-d’água, nítido di- lapidar, demolir (“a 12 km de altitude”); GRANIZO, LINGUAGEM SUA OBJETO EMBOTADO; exata devastação do (TETO): “imagem-granizo”; abrigacintila o interior da neve (“gra nizado, porte de ovo”) VAGES WASSER, LUFT VAGE, HALLERS HALL  “– eigroß, von taubeneigröße” – “wie ein taueisen, körnig” – “stark wie (tisch-) tennisbälle!” – “taubeneis: rauher himmelsschrot!” dieses niedergehen, eisig: “dieser aufschlag!”; HAGELTAUB! gebro chne notrufe: gedelltes blech, lack splitterungen; handkantenschlag in die wetterseite der dächer; feuchtes ziegel mehl, grobe körnung, wuchtige nässe (“ver- beult, -hagelt!”); knirschend ins juligrün gesaust; landschafttiefe platzwunde: IM HAGELSCHMUCK HEULEND: DIE WILDE JAGD UNTERM STURMHUT / SAUFEDER GESCHWUNGEN ein kurzundklein, ein “übersäet von”, ein nied

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Novembro

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