violência de gênero no brasil

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violência de gênero no brasil
  A partir de hoje, a política oficial do governo dos Estados Unidos passa a ser a de que só existem dois gêneros: masculino e feminino.” Essa sentença tenebrosa foi proferida pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, durante seu discurso na cerimônia de posse, em 20 de janeiro de 2025, no Capitólio. Parafraseando o dito humorístico do condenado à morte a caminho do patíbulo em uma segunda-feira, podemos dizer que não apenas a semana, mas “o ano começou otimamente”. Mas qual o sentido de apresentar um especial sobre violência de gênero no Brasil tendo como epígrafe o decreto do recém-empossado presidente norte americano? Ora, Trump não é só o presidente do império mais poderoso do planeta, como também o líder inspirador do movimento mundial de ascensão da extrema direita. Seu palavreado tóxico ecoa pelos quatro cantos da Terra, fazendo tremer os fundamentos das democracias que vigoram há pouco mais de um século no Ocidente e em parte do Oriente. E uma análise dos sentidos condensados em sua máxima nos permite vislumbrar de que modo opera o circuito da violência de gênero – paradigma da violência social e política e do desrespeito aos direitos humanos. Finalmente, adotando outra paráfrase, o que é ruim para os Estados Unidos tende a ser pior para o Brasil, onde os direitos humanos costumam ser ainda menos observados. É lugar-comum repetir que o Brasil ocupa os primeiros lugares nos rankings mundiais de feminicídio, assassinatos de indígenas, jovens pretos e pessoas trans, violência doméstica, prostitu

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