Privado: O nascimento da arte

Privado: O nascimento da arte
Pietà, obra esculpida por Michelangelo/Foto: Reprodução do livro Vida de Michelangelo/Ed. Unicamp O quinto centenário do nascimento de Giorgio Vasari (1511-1574) não passa em branco no Brasil. Duas traduções e uma exposição na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, marcam essa passagem. Arquiteto e pintor, Vasari permanece como o “fundador” da história da arte e aquele que cunhou o termo Renascimento. Seus dois importantes livros estão em português do Brasil, nas prateleiras das livrarias, em traduções mais do que corretas, exemplares: Vidas dos Artistas (o título original é Le Vite de’ Più Eccellenti Pittori, Scultori, e Architettori da Cimabue Insino á Tempi Nostri), na tradução da edição princeps de 1550 de Lorenzo Torrentino, e Vida de Michelangelo Buonarroti – Florentino, Pintor, Escultor e Arquiteto. A exposição 500 Anos de Giorgio Vasari e a Invenção do Artista Moderno, na Biblioteca Nacional (BN), tem curadoria de Elisa Byington, outra de nossas especialistas no Renascimento. São expostas 110 obras do acervo da BN e três exemplares de Vidas dos Artistas que pertencem ao Departamento de Obras Raras. Vasari deixou marcas importantes na arquitetura que até hoje visitamos sem nos lembrar da autoria: toda a loggia da Galleria degli Uffizi; o corredor vasariano, como ficou conhecido, que ligava o Palazzo Vecchio ao Palazzo Pitti, em Florença, que hoje todo mundo atravessa sobre o Rio Arno; e a reforma do Palazzo della Carovana, em Pisa, que teve sua fisionomia medieval transfigurada sob o modelo renascentista. Na pintura foram

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