Nota da redação

Nota da redação
  Em relação aos violentos ataques sofridos nas redes sociais pela antropóloga Lilyth Ester Grove, pela socióloga Marina Costin Fuser e por nossa equipe de redação, quando da publicação no site da Cult do artigo “A violência do essencialismo e do universalismo: o que define uma mulher”, reiteramos nosso compromisso com o respeito e a visibilidade das pessoas trans, cuja causa a Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra) representa com notável destaque, inclusive por meio da divulgação do dossiê anual “Assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras”, realizado desde 2017. Contando com o apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o mais recente levantamento realizado pela Antra registrou o assassinato de 131 pessoas transexuais e travestis em 2022 no Brasil, levando o país a ocupar a terrível posição de liderança, pelo 14º ano consecutivo, entre os 80 países que participam da pesquisa. Houve, ainda segundo o relatório, o registro de 142 violações de direitos humanos, número esse atenuado, naturalmente, pela subnotificação. Tal como fazem não somente algumas das universidades públicas brasileiras de notório destaque no ambiente acadêmico e intelectual, como a USP, UFMG e UFF, por exemplo, como também certas instituições que têm zelado pelo direito à diferença e à diversidade, como a ONU e o STJ, além da Prefeitura de São Paulo, a Cult reconhece o dossiê da Antra como uma fonte fidedigna. > Assine a

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