Em 2018, MITsp discute internacionalização das artes cênicas brasileiras
Cena da peça Caranguejo overdrive, do grupo Aquela Companhia (Foto: Elisa Mendes)
A 5ª edição da Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp) ocorre de 1º a 11 de março na capital paulistana, reunindo espetáculos de Alemanha, Argentina, Brasil, França, Polônia, Reino Unido, Suíça e Uruguai. Dois dos mais importantes encenadores contemporâneos – o suíço Christoph Marthaler e o polonês Krystian Lupa, ambos pela primeira vez em São Paulo – são os destaques da programação. O primeiro apresenta King size, uma divertida, embora melancólica, interlocução entre o teatro e a música; o outro traz Árvores abatidas, em que, a partir do texto homônimo de Thomas Bernard, a técnica sui generis do trabalho que o diretor estabelece com seus atores vem à tona. Conhecida mais recentemente mundo afora em virtude da polêmica alusão feita a ela no filme The square, a diretora argentina Lola Arias propõe um olhar ambivalente sobre a guerra das Malvinas em Campo minado, espetáculo que reúne ex-combatentes dos dois lados do conflito. Memória e história também estão na base do trabalho da atriz britânica Selina Thompson, que, em Sal, evoca as lembranças do expansionismo e do colonialismo ingleses. Palmira, dirigido pelo grego Nasi Voutsas em parceria com o francês Bertrand Lesa, é um drama político que mistura ficção e realidade para tratar da cidade síria cujos tesouros arqueológicos estão sendo destruídos pelo Estado Islâmico. País clandestino e Hamlet talvez representem as experiências mais inusitadas da Mostra. O primeiro por convidar a assumirem a cena não propriamente atores mas cinco diretores de teatr
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