Mito obscuro

Mito obscuro
O jornalista polonês Ryszard Kapuscinski (Divulgação)
  A vida e a obra do polonês Ryszard Kapuscinski (1932-2007), considerado um mestre da reportagem em todo o mundo, ganharam uma nova perspectiva após o lançamento, em 2010, de Kapuscinski Non Fiction, do jornalista polonês Artur Domoslawski. O livro saiu inicialmente em seu país natal – onde provocou muita polêmica – e poucos meses depois foi lançado na Espanha pela editora Galaxia Gutenberg. Agora chega à Argentina na edição espanhola. Ainda sem previsão de lançamento no Brasil, está sendo traduzido para o inglês, italiano, francês, holandês e húngaro. Domoslawski pesquisou anos a fio o arquivo pessoal de Kapuscinski – a quem considera seu mestre – para escrever esta monumental biografia de mais de 600 páginas. Mais do que a narração da vida do grande jornalista polonês, que deixou mais de 20 livros publicados, a obra também é um relato do século 20 visto pelos olhos do mestre – a começar pela infância pobre em sua Pinsk natal (à época Polônia, hoje Bielorrússia) durante a Segunda Guerra Mundial. Ryszard Kapuscinski(1932-2007) fez sua carreira como repórter na agência polonesa Polska Agencja Prasowa, onde trabalhou entre 1958 e 1981. Nesse período cobriu o processo de independência no Terceiro Mundo. A partir da década de 1960, tornou-se fi gura central do jornalismo literário e o autor polonês mais traduzido, tendo publicado 20 livros, como O Imperador (Cia. das Letras). Em 1999, foi eleito em seu país o melhor jornalista do século 20. Dedicou os últimos anos de sua vida a viagens, conferências e reflexões

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