Luz, câmera, animação
“O reconhecimento internacional deu ao Anima Mundi um selo dequalidade: hoje o festival está habilitadoa indicar um filme para o Oscar de Melhor Curta de Animação”, afirma a animadora mineira Aída Queiroz, uma das fundadoras e diretoras do festival.
Circulando usualmente em paralelo ao mercado de entretenimento, a animação nacional e internacional vem ganhando espaço no Anima Mundi, que figura na lista dos três maiores eventos dedicados ao gênero. Neste ano, inicia suas atividades em julho.
“A tecnologia muda, os suportes mudam, mas a demanda por conteúdo só aumenta”, reforça Aída.
Entre os 448 filmes selecionados para exibição, de um total de 1.623 inscrições ,80 são brasileiros. Países como França, Alemanha, Polônia, Portugal, EstadosUnidos, Suíça, Dinamarca, República Tcheca,assim como os estreantes Síria e Tunísia, estarão representados nas telas do evento.
Além das projeções, oficinas gratuitas e debates com convidados compõem as atrações do festival. Carlos Saldanha, diretor da animação Rio e da franquia A Era do Gelo, criou o Prêmio Carlos Saldanha, que será entregue no evento. Profissionais de prestígio na área,como Rodrigo Teixeira, que trabalhou com efeitos especiais de filmes como Sin City e o vencedor do Oscar 2012 A Invenção de Hugo Cabret, de Martin Scorsese, e o animador baiano Chico Liberato participarão com debates e a projeção do primeiro longa de Liberato, Ritos de Passagem.
Onde: Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP)
Quando: 13 a 22/7 (RJ) e 25 a 29/7 (SP)
Quanto: Atrações gratuitas e pagas,de R$ 4 a R$ 8
Info.: www.animamundi.com.br