Cinco poemas místicos

Cinco poemas místicos
O tradutor Adalberto Müller apresenta suas versões de cinco poemas do tcheco Rainer Maria Rilke (1875 - 1926)   Cinco poemas místicos, de Rainer Maria Rilke Tradução de Adalberto Müller I Ich Lebe Mein Leben In Wachsenden Ringen Eu vivo a vida em círculos concêntricos que sobre as coisas se desenham; quiçá no fim nem forma tenham, Ou sejam, como eu, todos excêntricos. Em torno de Deus, da torre vetusta, giro e giro sem achar meu canto; não sei quem sou: falcão, vento que assusta, ou talvez seja eu mesmo meu canto. Ich lebe mein Leben in wachsenden Ringen, die sich über die Dinge ziehn. Ich werde den letzten vielleicht nicht vollbringen, aber versuchen will ich ihn. Ich kreise um Gott, um den uralten Turm, und ich kreise jahrtausendelang; und ich weiß noch nicht: bin ich ein Falke, ein Sturm oder ein großer Gesang.   II Daraus, Dass Einer Dich Einmal Gewollt Hat Mesmo quando estamos à toa: Deus madura. Auch wenn wir nicht wollen: Gott reift.   III Ich Verrinne, Ich Verrine Estou escorrendo, escorrendo como areia entre os dedos. Antes eu corria sem medo de andar me perdendo. Pareço estar em toda parte, onda que anda doendo. Mas dentro o peito se me parte. Eu queria é morrer. Me deixa. Agora só me falta o impulso – sem nenhuma queixa – de verter sangue do meu pulso. Ich verrinne, ich verrinne wie Sand, der durch Finger rinnt. Ich habe auf einmal so viele Sinne, die alle anders durstig sind. Ich fühle mich an hundert Stellen schwellen und schm

Assine a Revista Cult e
tenha acesso a conteúdos exclusivos
Assinar »

Artigos Relacionados

TV Cult