Bicentenário de livros
Discutir o papel das bibliotecas no futuro é a proposta do evento Biblioteca + 200, que comemora o bicentenário da Biblioteca Nacional. Entre os temas escolhidos para as mesas de debate, estão os cenários e tendências das bibliotecas digitais e os desafios entre acesso à informações e preservação.
A abertura oficial do seminário acontece hoje, 24, às 18h, seguida da palestra do crítico de arte Paulo Herkenhoff. O evento encerra o ciclo de palestras iniciado em setembro com o colóquio internacional sobre a democratização do acesso aos e-books na Bienal do Livro do Rio de Janeiro.
As palestras serão transmitidas online pelo Instituto Embratel, pelo Facebook e pelo Twitter. E, posteriormente, as palestras proferidas no seminário e no colóquio ocorrido na Bienal serão reunidas em uma publicação.
Seminário internacional: Biblioteca + 200 anos
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LIVROS: MEMÓRIA E VIDA – As bibliotecas e em especial as bibliotecas nacionais de seus respectivos países têm uma missão especial de resguardar, como aconteceu na Idade Média, nos mosteiros, a cultura. O grande diferencial hoje é que a tecnologia seduz e arrebanha cada vez mais um número maior de leitores, ávidos por informações. Estudar utilizando as ferramentas disponíveis na internet é muito bom, contudo, muitos livros antigos e revistas de época podem fornecer pistas para o pesquisador, e o prazer da agradável leitura gratuita para aquele leitor que procura uma edição rara, um livro que não é mais editado, entre outras qualidades que só uma biblioteca pública com o suporte da nacional pode oferecer. As bibliotecas universitárias são ótimas, mas às bibliotecas nacionais cabe esse papel de memória. O desafio maior é promover essa memória, para que não caia no esquecimento, já que biblioteca não é museu (no sentido corriqueiro empregado pelo povo).