A empatia também é uma força política
(Arte Revista CULT)
Por Maciana de Freitas e Souza
A educação é um encontro, e como dizia Paulo Freire, “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo” – nisso está a força da educação crítica e há muito a fazer. Nesse sentido, podemos dizer que a empatia desperta a força criadora para concretizar as mudanças necessárias.
Violência, intolerância religiosa, racismo, autoritarismos, remoções, ilegalidades e outras violações dos direitos humanos, é preciso conhecer para transformar. Violência se combate com igualdade social, não com mais violência. É importante também que pensemos a empatia não apenas como uma relação entre indivíduos, mas como uma responsabilidade coletiva que pode contribuir para melhorias na esfera social e política.
Sempre é tempo de ir adiante com coragem, lutando por aquilo que nos pertence, com afeto, ocupando os espaços, aprendendo com quem está do nosso lado, ouvindo e com disposição para a mudança. Que possamos seguir lutando diariamente pelo cuidado dos nossos, dos sonhos dos outros e da democracia de todos.
Maciana de Freitas e Souza, 25, é assistente social em Apodi, Rio Grande do Norte. Bacharela em Serviço Social pela UERN e pós-graduada em Saúde Pública, escreve sobre direitos sociais no site Justificando