30 anos sem John Lennon

30 anos sem John Lennon

Há exatamente 30 anos, o mundo perdia o ex-beatle John Lennon. Na noite de oito de dezembro de 1980, uma vida era interrompida pela loucura de um fã chamado Mark Chapman, que disparou cinco tiros com revólver calibre 38, dos quais quatro acertaram Lennon. Condenado à prisão perpétua, Chapman alegou que cometera o crime por causa de uma mensagem escrita no livro O apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger, e de vozes que o persuadiam com a ideia do assassinato. No momento em que matou o ídolo, ele confessou que “não havia emoção ou raiva. Só o silêncio da morte em minha mente”.

Lennon era artista, autor, sonhador, visionário, ator, ativista político, marido, pai. E, claro, um mito do rock’n’roll. Toda sua vida é contada na fotobiografia A vida de John Lennon (2010, Escrituras Editora), com texto de John Blaney. O lançamento apresenta mais de 180 fotos, desde sua infância aos últimos dias em Nova Iorque, além do encontro com Paul MacCartney e George Harrison (que formaram sua primeira banda, The Quarrymen), os primeiros shows dos Beatles, a entrada de Ringo Starr e as gravações do filme How I Won The War (1967).

Yoko Ono, responsável pelo prefácio, diz: “Esse livro ilustra maravilhosamente a vida incrível de John Lennon. Uma vida mais estranha do que a ficção, e mágica, em vários aspectos. Como John disse: ‘A vida é o que acontece enquanto você está ocupado fazendo planos’. Divirta-se viajando no tempo com ele, em cada página deste livro. Quando eu o vejo nestas fotos, automaticamente olho nos olhos dele. Você vê que às vezes ele coloca o queixo pra cima, com um ar bem petulante. Mas seus olhos nunca perderam o brilho… que o mantinha sempre motivado. Espero que aprecie”.

A vida de John Lennon
John Blaney
Escrituras Editora
272 págs – R$ 78,00

(1) Comentário

  1. INQUIETUDES DE LENNON – John Lennon sempre um artista preocupado com o seu trabalho, seu ponto de vista. Sua inquietação transborda nas letras e melodia, na plasticidade de sua música, quase instalação nos tempos de Yoko no vocal, em algumas
    canções. Um artista coerente com suas posições e colocações. Politicamente foi patrulhado (mas qual artista de renome nunca o foi?) e soube mostrar através de suas canções o seu recado…Ora de amor, ora convocando para a Paz, ora criticando certas políticas, o estabelecido (“Establishment”) de uma nova ordem mundial. Mas ele já dizia que o amor é a grande virada. Além de um “Beatle”, um grande ser humano. Reinventando o rock’n’roll e popularizando suas canções ele (e os Beatles) embalaram um tempo…Que ainda vive em todos os que ouvem suas músicas…” E no final,/O amor que você recebe,/É igual ao/ amor que você doa” (“The end”, The Beatles, trecho)

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Novembro

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