O Anti-Édipo

O Anti-Édipo
 
Escrito sob o calor de Maio de 1968, O anti-Édipo almeja entender e liberar a potência do desejo, colocando em xeque o modo como psiquiatria e psicanálise trabalham o tema. Se para Freud o inconsciente é tido como teatro, como representação, para Deleuze e Guatari trata-se antes de “usina” impulsionada por máquinas desejantes. O mito de Édipo, por sua vez, é tido pelos autores como um grande erro que freia as forças produtivas do inconsciente. O livro combina elementos de vários campos do conhecimento, tais como filosofia, literatura, política e antropologia da arte. O resultado é uma crítica contumaz à cultura, trabalho que trouxe novas forças ao pensamento contemporâneo.
 
O Anti-Édipo
Gilles Deleuze e Félix Guattari
Trad.: Luiz B. L. Orlandi
Editora 34
560 págs. – R$ 59

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  1. Um livro de referência na área. A contemplação do tema será atualizado e ampliado com a obra Mil Platôs. Uma mirada na instância do desejo a partir da esquizoanálise, “psicologia das profundezas” na espessura da vida cotidiana. Exercício de hermenêutica do espírito na era do pós-freudismo, e da pós-psicanálise. As pulsões são vistas em sua dimensão econômico-libinal e ético política. Em cena as “máquinas desejantes”, os devires dos atores sociais e enfrentamento das tramas capitalistas excludentes.

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Novembro

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