O excrementíssimo presidente e o carnaval ativista

O excrementíssimo presidente e o carnaval ativista
Desfile da Mangueira em 2019 teve como enredo “História pra ninar gente grande” (Foto Antônio Scorza/O Globo)

 

E Bolsonaro, o “excrementíssimo” presidente da República, deu um tiro no pé. O presidente do Brasil respondeu a provocações dos blocos de carnaval de rua, que em todo Brasil viralizaram o “Ei Bolsonaro vai tomar no cu” e outros impropérios, tentando desqualificar a maior e mais amada festa de rua popular brasileira com uma imagem garimpada nas redes para “horrorizar” o cidadão de bem. Como se o carnaval de rua fosse um vídeo pornográfico da deep web proibido para a família brasileira. Mas dessa vez não funcionou porque simplesmente Bolsonaro estava falando da festa mais conhecida do país,  e não da “ideologia de gênero”, do “comunismo” ou de outras fantasmagorias abstratas.

Assim, no meio de um carnaval ativista e politizado, com mil blocos contra tudo o que está aí, o presidente da República desceu ao mais baixo com o mesmo modus operandi da “mamadeira de piroca” e das fake news que o elegeram, desqualificando a festa e o seu povo. Bolsonaro e seus mentores parecem desconhecer o básico do carnaval: deboche, ironia, inversão, humor, fazer em público o que se esconde no privado, liberdade. A maior tecnologia de catarse e beleza desse país.

O carnaval de rua brasileiro renasceu, floresceu, cresceu e hoje é orgulho em todo o Brasil! São Paulo, que já foi o “túmulo do samba”, reinventou o carnaval e hoje a cultura carnavalesca faz a felicidade de milhões nas ruas de todo o país – e de graça. Além de aquecer a economia, o turismo e o “FIB”, a felicidade interna bruta dos brasileiros, dos mais pobres aos mais ricos. Um dispositivo de reversão das forças mais hostis, da violência, desigualdade e pobreza em deslumbramento e alegria.

A “verdade” de Bolsonaro expôs o que é: uma mentira vergonhosa! Antes desse tweet revelador, com repercussão negativa internacional, o presidente também desqualificou Daniela Mercury e Caetano Veloso, que emplacaram uma música carnavalesca de protesto irônica sobre a tentativa de censurar o Brasil: “Está proibido o carnaval neste país tropical”. O presidente criticou os “dois famosos que acusam o governo Jair Bolsonaro de querer acabar com o Carnaval”. A verdade é outra: “esse tipo de ‘artista’ não mais se locupletará da Lei Rouanet”, esbravejou o presidente. Ou seja, em menos de uma semana ameaçou os artistas, ameaçou a educação com uma Lava Jato contra as universidades e desqualificou a cultura com uma visão deturpada da Lei Rouanet. Como um presidente pode ser contra a cultura, a educação e a arte do seu país ao mesmo tempo, e querer dizimá-las, criminalizá-las?

O fascismo bolsonariano é apenas isso: uma promessa de partilha do ódio e e do uso da violência real e simbólica. Este é o grande e único projeto de governo e ele foi eleito para isso. Mas com 100 dias de governo, o “projeto” vai se revelando em todo o seu horror.

Nem seus eleitores suportam esse imaginário tão baixo, que joga o país na vala, joga a autoestima dos brasileiros para o nível zero. Produz uma nuvem tóxica no cotidiano. Ninguém suporta essa imagem pública de um país rebaixado aos seus piores instintos. O ressentimento e a “vingança” não dos perdedores das eleições, mas dos vencedores. Uma incapacidade de governar a ruidocracia, o que se expressa na cara, nos gestos, na comunicação do presidente da República. Uma comunicação odiosa, de constantes ataques,  que transforma em inimigos os milhões de brasileiros que não votaram no seu projeto.  Bolsonaro é o antiestadista, uma figura que não promete um horizonte de pacificação pós-eleições, mas de guerra infinita e marketing agressivo.

O vídeo postado para horrorizar a família é de um jovem gay manipulando o próprio ânus em cima de um ponto de ônibus. Pouco depois, o cara que está ali em cima com ele mija nos seus cabelos, o que é catalogado entre as práticas sexuais como “chuva dourada” ou golden shower. 

Uma provocação com uma plateia mínima em um lugar qualquer deste Brasil. Muitas outras imagens descontextualizadas e isoladas poderiam ser postadas para “causar”. Mas para quê? O vídeo foi garimpado na web pelos assessores de Bolsonaro para mostrar a verdade do carnaval! Eis a mentira. E isso utilizando-se da conta do presidente da República no Twitter para todo o mundo ver e “odiar” o carnaval do Brasil. O presidente prefere entrar em guerra contra o carnaval em vez de encarar a sua rejeição no campo narrativo.

A estratégia foi a mesma usada para desqualificar as manifestações do #EleNão durante a campanha para as eleições de 2018. Depois das manifestações capitaneadas pelas mulheres contra Bolsonaro em todo o Brasil, as milícias digitais bolsonaristas inundaram o WhatsApp com imagens de mulheres nuas, atos sexuais, pornografia, imagens sem datas e nem origem, como se fossem a verdade sobre as manifestações.

O MBL não hesitou em, mesmo reprovando o post de Bolsonaro, voltar a associação entre artistas, cultura, pornografia e perversão, publicando em 7 de março deste ano um texto intitulado “‘Artistas’ mijões e cagões ganham espaço na imprensa”.

Mas a estratégia eleitoral se mostra ela mesma grotesca e “fora de lugar” quando o candidato se torna o presidente da República mantendo o mesmo comportamento aberrante da campanha.

(Arte Andreia Freire)
(Arte Andreia Freire/Revista CULT)

Carnaval: ativismo mainstream

O que tanto irritou o presidente da República no carnaval? Além dos blocos de rua, incontroláveis, os desfiles da Paraíso de Tuiuti e principalmente da Mangueira, sagrada campeã do Carnaval 2019, são uma vitória narrativa contra o Brasil oficialesco, normativo, hierárquico, contra tudo o que significa Bolsonaro e sua “autoridade” artificial.

A nossa bandeira agora será Mangueira, cantaram as multidões quando a escola de samba apresentou a história do Brasil de ponta-cabeça, com um samba lindíssimo encenando uma sociedade racista, comandada pela branquitude, por escravocratas; um enredo corajoso sambando na cara dos conservadores e nas teses da extrema-direita.

O samba-enredo da Mangueira mostrou que parte dos brasileiros e dos eleitores de Bolsonaro acreditaram na história oficial, contada pelos colonizadores brancos e escravistas; acreditaram no patriarcado e na exploração do trabalho dos muitos, celebraram o extermínio indígena, acreditaram em heróis como Padre Anchieta, Duque de Caxias, Floriano Peixoto, padres e militares mostrados pisando sobre corpos ensanguentados na avenida, em uma das imagens mais incríveis e chocantes de releitura da nossa história. E que produz um espelho real demais, atual demais, do próprio ideário bolsonarista e ultra-liberal. Eram os bolsonaristas espelhados nas mesmas teses e valores dos escravocratas!

A Mangueira homenageou os indígenas, as mulheres negras, os quilombolas, transformando os heróis oficiais em anões no seus abre-alas. Uma ousadia e um choque. A Mangueira  fez uma festa-desfile-protesto contra o assassinato de  Marielle Franco na Sapucaí em uma homenagem emocionante que triunfa sobre a morte. Não verás um país fascista no carnaval. O Brasil mostrado apresentou uma bandeira nova, com “indíos, negros e pobres” no centro do projeto de país. Uma simbologia forte e esteticamente popular. Uma contra-narrativa de tudo que está ai.

Existe hoje um ativismo mainstream que passa pelas grandes manifestações culturais massivas, e o Carnaval é um desses lugares que consolidam outros imaginários e fazem a disputa narrativa. A Paraíso do Tuiuti e a Mangueira levantaram o sambódromo. Tuiuti de volta literalmente ao discurso “alegórico” para contar a história do Bode Ioiô, político vindo do nada, “um bode vindo lá do interior/Destino pobre, nordestino sonhador/Vazou da fome, retirante ao Deus dará/ Soprou as chamas do dragão do mar”, com muitas alusões à saga de Luís Inácio Lula da Silva e aos coxinhas de arminhas na mão e até um carro alegórico ativista ao final com a faixa “Ninguém solta a mão de ninguém”, símbolo das lutas e resistência antibolsonaristas.

A Mangueira reescreveu a história: “Desde 1500 tem mais invasão do que descobrimento/ Tem sangue retinto pisado/Atrás do herói emoldurado/ Mulheres, tamoios, mulatos/Eu quero um país que não está no retrato”. Vimos o Padre Anchieta e Duque de Caxias, um religioso e um militar,  pisando sobre corpos negros, indígenas, corpos de homens e mulheres.  O carro que fechou o desfile da Mangueira com as bandeiras verde e rosa de heróis contemporâneos e lutas ancestrais levou a catarse: “Brasil, chegou a vez. De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, Malês”

Ao final do desfile, houve gritos de #EleNão e #LulaLivre nas arquibancadas. Frases como “Na luta é que a gente se encontra” eram repetidas. Mangueira campeã, o ator José de Abreu se autoproclamado presidente da República, mostram que a farsa, a inversão e a piada são os conservadores e a extrema-direita. Não seria essa a linguagem pop e contemporânea, massiva, que as esquerdas buscavam?

Estética do grotesco e do choque

A estética carnavalesca e a carnavalização da política respondem de forma eficaz a estética do grotesco que sempre foi popular na cultura brasileira. Temos uma tradição de programas de TV, programas policiais popularescos que marcam a TV aberta brasileira desde muito tempo: o teleshow da realidade. Esse populismo televisivo, agressivo e violento, migrou para as redes sociais e chegou na política, inaugurando uma nova estética – ou seria “escrotética”? – na era Bolsonaro. Em que cabe ao Presidente comandar não a República, mas o show, tornado mandatário e bobo da corte, ao mesmo tempo.

A fusão entre popularidade e popularesco se tornou uma estratégia de marketing, de Trump a Bolsonaro. Vimos isso nesta outra imagem, fotografia oficial difundida amplamente e típica dos grupos no poder: o presidente da República do Brasil ladeado por aliados na Biblioteca do Palácio da Alvorada, imagem que circulou amplamente em fevereiro de 2019.

No centro da foto, entronizado, o presidente Jair Bolsonaro de chinelo Rider, calça de moletom, camiseta, um paletó improvisado e mal ajambrado jogado por cima de tudo. Um Bolsonaro que está “em casa” de chinelo recebendo as visitas.

Qual o problema? Quando o presidente Lula chegou ao poder também produziu um escândalo: por carregar isoporzinho na cabeça nas férias, por sua afetividade e fala desengessada e improvisada, pela quebra dos protocolos em muitas ocasiões formais. E claro, por políticas públicas para os pobres, as mulheres, os negros, as minorias, mesmo com todas as suas limitações.

E hoje temos sim um segundo choque cultural dos novos ocupantes do Planalto. Mas o contexto e injunções dessa “revolução conservadora” são outras.

A figura de Bolsonaro que provoca identificação com tantos eleitores é a desse mal ajambrado, improvisado, que “afronta” o sistema e expressa literalmente um governo de improviso, feito por “não-políticos”.

(Foto Reprodução/Twitter)
No centro da foto, o presidente Jair Bolsonaro de chinelo Rider, calça de moletom e paletó (Reprodução/Twitter)

O antissistêmico de Bolsonaro é um sistema de extrema-direita e conservador, mas com a cara do tiozão do churrasco que torna tudo risível ou “palatável”. O homem “sem qualidades” é a nova “qualidade”.

Bolsonaro comanda uma equipe de improviso, vindo de um partido de aluguel como o PSL, que aluga legenda, e cujos escândalos começam a explodir com uma corrupção gotejante e sistemática, perto, muito perto das corrupções concretas e reais do cidadão de bem: para “ajudar” a família, os primos, os amigos.

Um governo cujos desentendimentos são de um grupo formado às pressas para ocupar o poder, misturando a presidência da República e o Estado ao humor e ao comando dos filhos do presidente com seus estilos de vida boçais e violentos, agressivos nas redes; o parlamentar-playboy-filhinho de papai com costas quentes que fala sem consequências. Toda essa informalidade que se alia aos poderes fáticos e paramilitares.

A “informalidade” da milícia, dos amigos dos amigos nos gabinetes, do espetáculo de improvisos no chat de condomínio que se tornou o país. Toda uma corrupção apresentada como “mal menor” diante dos “profissionais” da política.

Daí a criminalização de tudo o que é organizado: partidos, movimentos, todas as conquistas coletivas. Triunfo do indivíduo e sua network e rede em um capitalismo e governo mafioso: a família, o clã, acima de tudo. O problema não são os hábitos culturais populares da família Bolsonaro, mas esse ethos classe média e moralista dos almoços de domingo e da família conservadora tornados políticas públicas e políticas de perseguição e de ódio às diferenças.

Ainda sobre essa foto, que revela o contraste e o choque de mundos, vemos sobre o distinto grupo, a tapeçaria monumental com as mulheres de Di Cavalcanti, sinuosas e libidinosas, a música, a arte, as pernas escancaradas de uma mulher (se automassageando?) e prestes a soltar um gozo na cara dos moralistas.

É a tapeçaria “Músicos”, de Di Cavalcanti, na parede da biblioteca do Palácio da Alvorada pairando na foto. Para um governo que acha que cultura e arte “não são importantes”, o modernismo brasileiro de Di, com sua liberdade e vitalidade, dá uma resposta, mesmo que simbólica: a arte e a cultura vão jogar e jorrar na cara da extrema-direita e dos conservadores emergentes de forma pedagógica, explicando o que pode ser uma vida não-fascista.

Desrepressão bárbara

No populismo digital e nessa estética do grotesco, é possível vocalizar horrores e desreprimir os instintos mais baixos.

Permitir que o governador do Rio de Janeiro, o presidente da República, seus filhos parlamentares e parte do seu eleitorado defendam o torturador que colocava baratas e ratos nas vaginas das mulheres presas pelo regime militar, mas utilize uma performance escatológica no meio da rua para produzir uma imagem distorcida do Carnaval revela muito desse imaginário às avessas.

Por que os que vestem a camiseta do torturador Ustra, se incomodam tanto com uma performance na rua, que é uma exceção e não a regra do Carnaval? Por que se incomodaram tanto com a performance no Rio de Janeiro de uma atriz que colocou baratas de plásticos sobre sua genitália, vestida, mas fazendo alusão à tortura praticada pelo Coronel Ustra, ídolo da família Bolsonaro?

Talvez porque essas performances produzam, na sua literalidade e “mau gosto”, a crueza e o horror desses atos inomináveis que a família defende. Porque “igualam” em termos estéticos (mas não nos valores) o horror dos atos de extrema-direita e as performances simbólicas que usam o choque como crítica e resistência.

Diante do horror e das palavras e dos atos brutais de nossos governantes só nos resta o “choque do real” na mesma moeda e com o mesmo “mau gosto” e demência?

Censurada pelo governador, a performance no Rio aconteceu na rua e foi enviada a Polícia Militar para quem sabe nos impedir de ver o óbvio e/ou “tirar as crianças da sala”.

O que não podemos ver, afinal, que o Coronel Ustra fazia e gabava-se e seus seguidores celebram? Se celebram, por que querem esconder? Porque sabem que é vergonhoso e a performance expõe o óbvio. Aliás, as mulheres também eram mantidas nuas nas sessões de tortura! Por que agora querem censurar a nudez e a sexualidade?

Se estamos em uma “guerra cultural”, a cultura tem o maior poder de produzir um curto circuito em “tudo que está ai”.  Uma arte sim brutal, literal, que nos embrulhe o estômago, nos enoje e não nos deixe acostumar com o horror.

O que vimos no carnaval não foi sequer uma performance intencional, poderia sim ser considerada “atentado ao pudor”, mas é algo tão pequeno dentro da beleza e grandiosidade da festa que destacar essa imagem explicita a guerra de valores, a guerra narrativa feita da forma mais baixa.

O comentariado

Ao contrário de muitos, não acredito que a memética bolsonarista, expressa em declarações seriais estapafúrdias, sejam uma “questão menor” e nem apenas uma cortina de fumaça que nos manipula: a estratégia do firehosing, o “fluxo de uma mangueira de incêndio” que nos afoga e paralisa com distrações e sensacionalismo. Acho que temos mais é que levar a sério a memética, pois ela é uma forma de governo, mas também de lutas, e tratar de organizar o nosso comentariado para produzir outros enxameamentos e polinizações. A estratégia das abelhas.

E quanto mais grupos, redes reagindo, problematizando, melhor fica o debate e as ações. E pode ser travado de forma inclusive mais complexa e sofisticada. Quem produz sentido, ondas de comoção e ação sai na frente. Foi assim que Bolsonaro ganhou as eleições. E agora pode rumar também para a impopularidade e o “fracasso” como narrativa salvadora e anti-sistêmica.

As lutas organizadas não nascem organizadas. Nascem do caos, da perplexidade, do fluxo, da confusão e da reunião de microindignações. Foi assim que todo esse processo de guinada para a extrema-direita se construiu, de pequenos envenenamentos cotidianos, de pequenos gotejamentos que se massificaram e foram co-produzidos e vocalizados pelas instituições (mídia, judiciário, partidos etc.), e talvez a saída se dê também de formas menos óbvias e “menores”. Sem desconsiderar todo o peso das instituições, obviamente. Nunca precisamos tanto de instituições democráticas. E nesse sentido até o carnaval se apresenta como uma instituição de resistência.

(7) Comentários

  1. Maravilhosa reflexão!
    Parabéns pelo belo material produzido por vocês! Gente de alto nível, só escrevem no sentido da coisa.
    Como este senhor que está no poder não me representa, agradeço por pessoas como vocês expressarem grande parte do que eu penso.
    Parabéns Ivana

  2. Texto impecável e avassalador!
    Ivana, a Terrível,
    no bom sentido.
    Um abraço e um beijo, com carinho.

  3. Bom artigo.
    O Coisa e sua milícia, principalmente a midiática, em matéria de manipulação ganham em primeiro lugar. Até agora não vi ainda o que eles fazer de bom. Pobres que foram manipulados e votaram nele talvez já estejam arrependidos. Foram vítimas da indústria da manipulação midiática que desde o Golpe contra a Dilma vem tomando espaço para sustentar quem não tem condições de ser presidente. Maldição, vergonha!

  4. Que texto! Que análise!
    Eu havia defendido em debates que não devemos encarar as estratégias desse governo-twitter como “cortina de fumaça”. Mas reagir e resistir com inteligência e estratégia. Concordo demais com o texto! Parabéns!

  5. Acho que o autor da matéria não é nem um pouco parcial e deixa escapar um pouco do seu esquerdismo disfarçado de jornalismo. É notório e só não vê quem não quer ou talvez não queira enxergar, que todos os manifestos contra Bolsonaro pelo país, foram advindos de movimentos e ou simpatizantes de grupos LGBTs e semelhantes. Quem é de boa fé, e preserva o conceito de família e respeita o Ser humano como “Ser” Humano”, jamais aplaude cenas como aquelas que nos foram mostradas, tanto pelo presidente, quanto nas redes sociais e tvs do Brasil. Não acho bonito, não acho que é arte, acho que é pornográfico.
    Bolsonaro está certo! A festa Carnaval, merece todo respeito e divulgação pelo mundo todo. Mas a pornografia, a falta de respeito e o atentado ao pudor, esses merecem repúdio.

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