150 espaços culturais

Pinacoteca de São Paulo (SÃO PAULO/SP)
O que é: O museu de arte mais antigo da cidade e um dos mais importantes do país. Por que ir: Inaugurada em 1905, mantém hoje um acervo de mais de 8 mil obras, nas mais diversas técnicas e de diferentes autores, que oferece um abrangente panorama da arte brasileira dos séculos 19 e 20. Obras de modernistas como Victor Brecheret, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Anita Malfatti, Candido Portinari, Di Cavalcanti, até trabalhos contemporâneos, como os de Nuno Ramos, Paulo Monteiro e Paulo Pasta, são algumas das preciosidades que a Pinacoteca guarda. Por lá, passou nos últimos três anos mais de 1 milhão de pessoas. A Pinacoteca é um dos pontos turísticos e de arte mais reconhecidos e cultuados do Brasil. End.: Pça. da Luz, 2, Centro, (11) 3324-1.000, www.pinacoteca.org.br/pinacoteca, R$ 6, entrada franca aos sábados

Clique aqui para ver a lista completa do Sudeste Biblioteca Nacional (RIO DE JANEIRO/RJ)
O que é: A maior biblioteca da América Latina e uma das maiores do mundo. Por que ir: Mais antiga instituição cultural brasileira, está entre as dez maiores bibliotecas nacionais do mundo na lista da Unesco. Possui o maior acervo bibliográfico e documental sobre a história e a cultura do país, com cerca de 10 milhões de volumes – todo livro publicado no Brasil deve ter um exemplar em seu acervo. Em sua estrutura encontra-se um acervo específico de obras raras, iconográfico, musical, de periódicos, cartográfico, entre outros, que tornam a biblioteca fundamental para a cultura nacional. End.: Av. Rio Branco, 219, Centro, (21) 2220-9484, R$ 2

Museu Oscar Niemeyer (CURITIBA/PR)
O que é: Inaugurado em 2002, inseriu o Paraná no seleto circuito de artes plásticas do país, antes privilégio do eixo Rio-São Paulo. Suas atividades são voltadas a artes visuais, arquitetura e design. Por que ir: Em seus quase 18 mil metros quadrados de área expositiva, abriga obras de artistas locais (Alfredo Andersen, Miguel Bakun e Guido Viaro, entre outros) e de expoentes da arte brasileira, como Tarsila do Amaral e Candido Portinari. Além do acervo permanente, composto de aproximadamente 2 mil obras, promove exposições itinerantes (nacionais e internacionais), além de desenvolver oficinas de criação. End.: Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico, (41) 3350-4400, www.pr.gov.br/mon, R$ 4

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Teatro Amazonas (MANAUS/AM)
O que é: Inaugurado em dezembro de 1896, é o principal teatro e patrimônio cultural arquitetônico do Amazonas. Por que ir: Tombado como patrimônio histórico em 1966, o espaço é conhecido por abrigar o tradicional Festival Amazonas de Ópera. Com programação variada e constante, tem capacidade para 701 pessoas e é palco de espetáculos clássicos e populares de dança, música e teatro, produzidos por artistas locais, nacionais e internacionais. Promove visitas guiadas. Seu colorido original, em verde, azul e amarelo, é uma alusão à exuberância da bandeira brasileira. End.: Pça. São Sebastião, s/nº, Centro, (92) 3622-1880, preços variam de acordo com o evento

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Espaço Cultural José Lins do Rego (JOÃO PESSOA/PB)
O que é: Importante centro cultural da cidade. Por que ir: Sede da Fundação Espaço Cultura da Paraíba (Funesc), o complexo cultural abriga dois teatros, um convencional e outro de arena (que apresenta peças teatrais, musicais e de dança), galeria de arte, sala para exibição de filmes, planetário, mezaninos para exposições, biblioteca e o Museu José Lins do Rego. Uma das atrações do complexo é o Teatro Paulo Fontes, um dos mais requisitados espaços culturais do estado e por onde já passaram importantes nomes das artes cênicas. End.: Av. Abdias Gomes de Almeida, 800, Tambauzinho, (83) 3211-6201, entrada franca

Complexo Teatro Castro Alves (SALVADOR/BA)
O que é: Maior e mais importante centro artístico de Salvador. Por que ir: O complexo cultural foi inaugurado em 1967 para se tornar um dos mais preparados teatros da América Latina. Pelo complexo já passaram grandes nomes da MPB, como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque. Foi neste espaço que Caetano e Gil cantaram juntos na despedida do Brasil antes de partirem para o exílio na Inglaterra, nos anos 1970. O TCA, como é conhecido, abriga uma concha acústica para grandes apresentações musicais. Com apresentações artísticas o ano todo, a programação conta com shows, peças de teatro, debates, espetáculos de dança e exibição de filmes. A instituição cultural abriga ainda a Orquestra Sinfônica da Bahia e a companhia Balé TCA. End.: Pça. Dois de Julho, s/nº, Campo Grande, (71) 3116-8000, www.tca.ba.gov.br, preços variam de acordo com a atração

Teatro Nacional Claudio Santoro (BRASÍLIA/DF)
O que é: O maior conjunto arquitetônico realizado por Oscar Niemayer, destinado exclusivamente às artes, como teatro e dança. Por que ir: Semanalmente, recebe apresentações gratuitas da Orquestra Nacional. Por lá já passaram Mercedes Sosa, Astor Piazzolla e, entre os brasileiros, Ballet Stagium, Grupo Corpo, João Gilberto e muitos nomes da MPB. Além disso, abriga espaços como a Galeria Athos Bulcão, que recebe exposições nacionais e internacionais. Por sua vez, o Espaço Cultural Dercy Gonçalves é usado para saraus e lançamentos de livro. End.: Setor Cultural Norte Via N 2, s/no, (61) 3325-6239. Entrada franca para a apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. Demais eventos: preços variam de acordo com a programação

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REDE SESC
O que é: Serviço Social do Comércio. Por que ir: Integrado à CNC (Confederação Nacional do Comércio), que abriga também o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), o Sesc prima por uma programação de qualidade e acessível a toda a população. Criado em 1946, com a primeira sede em São Paulo, e mantido pelos empresários do comércio de bens e serviços, a instituição realiza um trabalho voltado para o bem-estar social de seus frequentadores com uma atuação permanente nas áreas de educação, saúde, lazer e cultura. A entidade possui centros culturais e unidades especializadas, como colônias de férias, teatros, cinemas e escolas. Pensando nos fatores determinantes para a evolução cultural e educacional no Brasil, o Diretor do Sesc-SP Danilo Santos de Miranda, enfatiza o trabalho desempenhado pela instituição em entrevista à CULT 146 (maio de 2010). “Cultura, do jeito que eu entendo, é educação – educação permanente. Eu defendo uma sociedade em que o componente educativo e cultural seja colocado no centro e não o componente econômico, político ou social isolado. E essa é uma briga que a gente [o Sesc] leva com muito entusiasmo”, diz. O Sesc conta com centenas de unidades espalhadas pelo Brasil, entre elas a de Pinheiros, em São Paulo (foto). Info.: www.sesc.com.br

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Ilustrações por Gabriel Lora