Como o cristianismo na política deixou de ser sinônimo de justiça social e igualdade para ser agora sinônimo de aversão a direitos e liberdades

Bolsonaro estava em Nova York e tinha sobre si os olhos do mundo, mas discursou como se estivesse numa “live” no Facebook falando para os fiéis da sua seita

Lula é o único sol, ao redor do qual forçosamente orbitam outros corpos celestes, de maior ou menor dimensão e brilho, mas nunca comparáveis a ele

O que Crivella, Doria, Witzel, Bolsonaro e companhia fazem é soprar as brasas do conservadorismo, de tempos em tempos, para manter o fogo aceso

Enquanto o truque ilusionista durar, nós, os 70%, a maioria, seremos governados pelos 30% que souberam nos dividir e nos fazer odiar uns aos outros

Quem diria, pois, que a Amazônia e o Meio Ambiente seriam o osso em que o bolsonarismo iria começar a quebrar os dentes? 

Em tempos de polarização, a imprensa de qualidade só pode ter um lado: o do cidadão. Não pode escolher lados, a não ser quando um dos lados é a autocracia

Não é só a Amazônia que está em chamas: a própria percepção de que temos um adulto capaz governando o país é que está pegando fogo

Para os bolsonaristas, não importam fatos científicos e argumentos embasados, eles simplesmente criam os próprios dados e aderem à autoridade do seu líder

“Lugar de fala” é o novo fundamentalismo político. Refúgio de dogmáticos e intolerantes que concedem-se prerrogativas de superioridade moral