É preciso reconhecer a vitória da ignorância: a partir dela é possível potencializar tanto o mercado quanto a adesão acrítica a um regime político

Como estranhar que um processo que se inicia com a ruptura democrática fosse abrir as portas a uma extemporânea experiência autoritária?

Está difícil pensar em “sociedade livre, justa e solidária” por aqui, como diz nossa combalida Constituição

Enquanto o truque ilusionista durar, nós, os 70%, a maioria, seremos governados pelos 30% que souberam nos dividir e nos fazer odiar uns aos outros

Diante de Bolsonaro, Moro e Dallagnol são como celulares analógicos, e terão o mesmo fim em alguma caixa de papelão de lixo histórico reciclável

Sintomáticos, nossos piores sonhos revelam a dimensão da barbárie em que sempre vivemos. Vale prestar atenção no que sonhamos

Depois de Bolsonaro é possível que tenhamos novos termos para nomear o abjeto na política, um novo léxico político construído

Quem diria, pois, que a Amazônia e o Meio Ambiente seriam o osso em que o bolsonarismo iria começar a quebrar os dentes? 

Em tempos de polarização, a imprensa de qualidade só pode ter um lado: o do cidadão. Não pode escolher lados, a não ser quando um dos lados é a autocracia

A perigosa coleta de DNA dos presos é mais uma imposição da doutrina prisional norte-americana que o pacote Moro que aplicar no Brasil