Filosofia Brincante – Dia Nacional do Livro Infantil

Filosofia Brincante – Dia Nacional do Livro Infantil

Capa do Filosofia Brincante

Filosofia Brincante é o meu livro de filosofia com crianças, como diz um amigo meu chamado Sérgio Sardi e que entende muito do assunto. Foi um prazer escrevê-lo e desenhá-lo junto com o Fernando Chuí – que é professor de desenho – que trabalhou comigo criando as imagens e ajudando a achar o texto mais verdadeiro para ser lido juntos com os desenhos.

Não dá pra dizer que eu escrevi sozinha, nem que ele desenhou sozinho. Foi mesmo uma parceria “grafofilosófica” interessantíssima. Acho que conseguimos mostrar imagens-conceitos e conceitos-imagens para as crianças que já sabem que pensar é muito divertido.

Assim como eu, crianças adoram esse livro. Muitos adultos me disseram que tinham comprado para eles mesmos lerem. Quer dizer, nem todo mundo esqueceu que pensar filosoficamente é um prazer imenso. Nós sabemos que a leitura constrói a subjetividade das pessoas. Que somos diferentes, que somos o que somos, porque lemos isso ou aquilo. Um livro nunca é só algo que se lê, é algo que se vive.

Filosofia Brincante foi publicado em 2010 pelo selo Galerinha da Editora Record e teve duas edições, além de ter sido indicado ao Jabuti na categoria “Livro infanto-juvenil” em 2011.

(55) Comentários

  1. Quero muito ganhar, para dar p/ minha filha giulia, apaixonada pelas aulas de filosofia. Poderemos ler juntas!

  2. Oi querida maestra! Também acho que muitos livros infantis são ótimos para adultos, pois nos ajudam a refletir sobre os muitos temas abordados sob perspectivas que, as vezes, estão esquecidas lá dentro, bem no fundo, debaixo da agitação e dos compromissos assumidos vida afora. Grande Beijo. Marcilia.

  3. Olá Márcia amo filsofia e tb gosto de escrever livros infantis pq concordo com Monteiro Lobato “escrever livros infantis para as crianças morarem dentro” Bjss e parabéns.

  4. Achei interessantíssima a oportunidade de se ganhar um livro acessando o Facebook, diante de tanta alienação, surge algo que instigue realmente o interesse de interação. Tomare que eu ganhe, trabalho na área da educação, na parte administrativa, mas me identifico muito com o olhar da criança que nunca morre dentro de ninguém, apenas adormece porque se cansa de tanto pragmatismo adulto! *-*

  5. Marcia
    Como é bom a reflexão fazer parte de nós desde tão cedo. Fazendo dessa forma seremos melhores.

    Parabéns

  6. Amei a ideia de poder ganhar um livro infantil, trabalho na área administrativa da educação e diante de tanta alienação do Facebook, a oportunidade de acordar a criança que adormece dentro de mim é muito bem-vinda! *-*

  7. “Fazer troça da filosofia, é, na verdade, filosofar.” (B. Pascal). Vou presentear minha filha, Bárbara, ler para ela que – ainda não completou seis – se interessa por tudo alegremente

  8. Ainda não li seu livro, Márcia. Mas já vou incluí-lo em meu trabalho sobre filosofia aplicada à educação infantil! Penso que ele terá muitas coisas a investigar e a contribuir!
    Um abraço!

  9. Como venho dizendo, livros são como óculos: dá para enxergar o mundo sem eles, só não espere nitidez!!!
    Não sei se o termo “brincante” como é usado no Nordeste brasileiro (em Pernambuco, sobretudo) lhe é familiar. Boa parte de nossa cultura popular é passada adiante por “brincantes”, mestres em uma determinada área que se valem da ludicidade e da tradição oral para perpetuar tradições como o maracatu rural (baque solto), o maracatu do baque virado, o côco de roda, a ciranda… Estes mestres não entendem educação, cultura e diversão (alegria) como esferas distintas. Talvez por isso se aprenda tão rápida e definitivamente como jogar bola de gude (atividade motora, estratégia, normas e regras…), enquanto que a habilidade de resolver uma equação do segundo grau se perca tão rapidamente.
    Parabéns pela obra. Esteja certa que você Está ajudando a fazer gente, da mesma forma que Monteiro Lobato e Malba Tahan contribuíram para minha feitura.

  10. Não conhecia o livro, e a partir da ilustração já fiquei curiosa! Gostei da vida das cores, das asas para os animais e das crianças instigadas a pensar…é por aí…o estímulo à filosofia e ao pensar deve começar desde cedo…um belo trabalho! 🙂

  11. Quero muito o livro. E,amei a frase:Um livro nunca é só algo que se lê, é algo que se vive.Vou usá-la com a devida licença.

  12. Dia Nacional do Livro Infantil, não sabia… Para mim, dia do livro intantil são aquelas tardes que passeio com o pequeno Gabriel por livrarias, bibliotecas ou mesmo em minha casa, vendo cores e lendo contos, descobrindo novos livrinhos.
    .
    Bacana este seu espaço, @marciatiburi.

  13. Não conhecia o livro, e a partir da ilustração já fiquei curiosa! Gostei da vida das cores, das asas para os animais e das crianças instigadas a pensar…é por aí…o estímulo à filosofia e ao pensar deve começar desde cedo…um belo trabalho! 🙂

  14. Após a trilogia e o Filosofia em Comum quero voltar a descobrir o mundo, mas agora sob a perspectiva infantil, e (re)aprender a pensar filosoficamente de maneira divertida, talvez a característica que mais se perca na vida adulta.
    É sempre um grande prazer ler seus textos, e isso se intensifica ainda mais quando há uma parceria com o Chuí, de quem também sou muito fã. Parabéns pelo cuidadoso trabalho.

    Beijos

  15. Gostaria de ganhar seu livro pois sou sua fã ,então pediria que ele viesse autografado.Trabalho com crianças no serviço público e tenho certeza que terá grande utilidade .Vai ser um prazer juntar seu trabalho ao meu.Abraço grande!

  16. Não sei qm é Marcia Tisburti, nem du ki é essi blog, nunca comentei em nenhum posti só to aki pela promoção do livro, xau

  17. Depois de você a filosofia não é mais a mesma, não para nós brasileiros. Parabéns por divulgar conteúdo tão importante, inclusive para as çrianças. Ei, li os últimos dois textos mas, estou viajando de férias e, pense numa preguiça! De novo, PARABÉNS, seus textos são demais, faz pensar para além deles, ops, isto deve ser filosofia! Abraço!

  18. Olá, Márcia, gostaria muito de ganhar este livro. Sou um admirador de seu trabalho de democratizar o ensino da Filosofia. Assisti a uma palestra sua aqui em São Luís-MA e, desde então, tenho acompanhado seu site, blog, artigos em revistas, etc. Sucesso!

  19. Gostaria de ativar um devir criança entre o seu livro e as coisas da vida de cá. Assisti vc falando duas vezes aqui em porto alegre e gostei mto. Abraço!

  20. Márcia, eu estava estudando com a minha filha ao lado (Clarisse, cinco anos). Ao me ver rodeada de tantos livros e tantos filósofos (alguns livros tinham imagens) ela me perguntou se só existia filósofo homem. Eu respondi que não, que eu mesma seria uma filósofa mulher. Então abri meu arquivo e mostrei uns videos seus, da Mosé e da Chauí. Foi quando ela virou para mim e disse:

    “mamãe, sabia que eu já sei o que você e esses filósofos fazem? Olham para as mãos e gritam: nossa, eu tenho cinco dedos!”

    Achei tão genial a definição do que seria um filósofo a partir da perspectiva de uma criança de cinco anos, que não resisto a dividí-la com você. E claro, querendo arrebatar o livro para a minha pequena filhósofa! Um abraço, Márcia.

  21. Tenho uma netinha de 8 anos que amaria ter um livro deste. E eu vovó-boba resolvi entrar neste sorteio.

  22. Eu até vim conferir os outros desenhos, e quer saber?

    Quando você pinta tinta, nessa tela cinza – eu leio
    Quando você passa doce, e dessa fruta passa – eu analiso
    Quando você entra mãe-benta, amor aos pedaços – olho sua boca
    Quando você chega toda nega-fulô – filosofando

    Concluo:

    Te dava um beijo… ralado, suado, fungado

  23. Eu Quero esse livro 🙂 🙂
    Meu filho desde a barriga escute a Marcia Tiburi.
    Hoje com 04 anos ela chama a Marcia de “Marcia de Bulé”..rsrsrsrs

  24. Eu tenho uma afilhada que mora na “caverna” e este livro seria uma forma dela começar a ver além das sombras. Pelo menos seria a tentativa desta madrinha insistente 😉

  25. Amo a Arte de Filosofar…principalmente quando estou escrevendo…As vezes entro em um mundo que não é meu…e me perco literalmente em minhas próprias composições e poesias…um livro abriga sabedoria…e quando falamos em amor…a arte de se apaixonar é incrivelmente FABULOSA…

  26. Uma ‘Filosofia Brincante’ por uma ‘Poesia Dançante’:

    Se, por entre as letras – cada letra!
    Contemplássemos o fluir das entrelinhas
    E dentre os traços e cores
    borboleteássemos o céu/inferno das amarelinhas
    Quero dançar com Filosofia Brincante
    Em troca desta poesia Dançante –!

    Parabéns pelo seu filho!

  27. Para brincar de pensar, amei, a ideia do Filosofia Brincante, ele é uma boa pedida para cada vez mais investirmos sem medir esforços na educação e na iniciação da Filosofia de nossos filhos, sobrinhos, enfim nossas crianças. Parabéns Marcia, e nada melhor do que eu ser agraciada com seu livro, num dia tão simbólico como hoje: o dia do livro. Abraço.

  28. Retificando o comentário acima quando me refiro a ser agraciada com seu livro num dia simbólico como hoje: dia nacional do livro infantil.

  29. José

    A criança já nasce praticante filósofa,brinca de perguntar. O adulto que em sua maioria ‘joga água’ no brinquedo da criança.

    A leitura é tudo de bom em qualquer idade. Ler é sempre ir além do que se vê e sente.

    Abraço!

  30. Talvez a grande tarefa da Filosofia seja, hoje, reacender esta curiosidade, este deslumbramento com as coisas do mundo…tão comuns na infância – e tão perdidas no mundinho (embrutecido) adulto.

  31. Quando Marcia e Chuí lançaram “Filosofia Brincante”, fui logo comprar o meu. Escrevi algumas palavras sobre o livro. Quem leu, veja se concorda comigo. Para quem ainda não leu, espero que sirva como convite!

    Traços, Palavras e Pensamentos

    O mundo está realmente cheio de coisas. Coisas inovadoras e tecnológicas que se proliferam a cada dia e coisas simples às quais quase não se presta mais atenção. Entretanto, se até mesmo computadores, celulares, câmeras digitais e televisores estão fadados à dispersão e ao esquecimento, o que se pode esperar daquelas pequenas coisas? Em sua respeitosa incursão pelo universo infanto-juvenil – o livro “Filosofia Brincante” (Ed. Record) –, a filósofa Márcia Tiburi e o artista plástico Fernando Chuí resgatam a simplicidade e a atenção como formas de pensar e divertir.

    Se um livro é para brincar de pensar, quem vai pensar conosco? O leitor de “Filosofia Brincante” não está sozinho como os personagens de um romance fechado. Ao lado de Clara e Peri, (re)aprende a olhar para as coisas e a atentar para seus detalhes e (re)descobre a brincadeira que podem ser a palavra, o pensamento, o desenho e a ideia. Afinal, “um pensamento é como uma linha que aos poucos cria formas pra fechar uma ideia! Mas dá pra abrir a ideia pra pensar tudo de novo!”

    Tal qual um pensamento, “Filosofia Brincante” é resultado de um trabalhoso e certamente divertido exercício de traços e palavras. As ilustrações não enfeitam os textos, nem as frases se restringem a explicar as gravuras. Chuí e Tiburi dialogam de forma interessante e inteligente; complementam-se, acrescentam-se, sem nunca se desviar do universo infantil, isto é, o da comunicação e da simplicidade.

    Simplicidade sofisticada, vale ressaltar, uma vez que não é raro crianças deixarem os adultos sem respostas. A descoberta do eu, a descoberta do outro, o aprendizado da observação, da atenção, da crítica, o fascínio pelas novas significações e pelas trocas de ideias são experiências humanas complexas que, em “Filosofia Brincante”, se realizam de forma lúdica. Longe de clichês e bordões, Clara e Peri exploram o mundo (interior e exterior) e as maneiras de ver e ser visto sem, contudo, perder a inocência, a curiosidade e a esperteza de quem não tem vergonha de não saber.

    É a dúvida o que move os personagens do livro. Incita-os a questionar e a observar atentamente. À medida que aprendem em suas caminhadas e brincadeiras, Clara e Peri dividem entre si e com o leitor seus novos conhecimentos por meio de um constante processo de comunicação (ora em prosa, ora em verso) o qual faz dos leitores e personagens como que coautores da história. Investindo divertida e inteligentemente na percepção da criança em vez de menosprezá-la, “Filosofia Brincante” vai além do senso comum. Portanto, honra seu título; é, sim, filosofia.

  32. AAAAAAAAAAA!!! Esse Livro é o presente que quero dar para minha sobrinha de 6 anos! (para eu ler junto. Claro!..rs) Ela (minha sobrinha) já é uma “serzinho” “tão maravilhosamente pensante” que alimentar isso nela é a tarefa deliciosa a que me proponho!

  33. ” Aprender a desaprender” talvez seja a tarefa mais árdua e importante das nossas vidas… resgatar o que um dia fomos naturalmente : filósofos pequeninos , deslumbrados, experimentadores da vida .Naturalmente “vazias” e sem um computador com todas as respostas prontas na cabeça, as crianças dão as respostas mais belas, sensatas, e por que não dizer ” conscientes” sobre a vida.Aprender a desaprender toda moral advinda de tantas ideologias canalhas ,requer esforço , muito esforço , pois nos roubaram tantos caramelos felizes que tínhamos em nossas travessias. E hoje ” não somos mais crianças a ponto de saber tudo , saber tudo”…Mas um dias nos deram os 10 mandamentos , mas não sabíamos que a vida era mais que isso , as marcas ficaram , tantas águas passaram e não percebemos que “o rio não é mais o mesmo” … ou nem ao menos que nos tornamos uma poça suja…Somente a consciência é um rio , quem vem de outro rio , que nasce de um olho d’agua… na simplicidade ,da experimentação da vida.
    ah, este livro , eu sei que talvez somente as crianças consigam chegar mais próximo “da verdade ” por já serem filósofas… mas quem sabe , a gente também , com algum esforço não consiga lê-lo … com os olhos, ouvidos, mãos e boca …
    abraços

  34. Literatura infantil deve ser um desafio especial, pois remete a pessoa, forçosamente, creio, a uma vivência específica, a despir-se de preconceitos. É preciso atingir a emoção, o raciocínio e a linguagem, simultaneamente, de um mundo próprio e já (em muito ou no todo) perdido por nós adultos.

  35. Comprei um para o meu sobrinho, ele ainda tem 2 anos. Quando estiver apto quero ler (brincar) diversas vezes com ele esse singelo e adorável “livrinho”.
    Excelente o trabalho de vocês. Muito obrigado.
    Abraços.

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