Paulo Francis: o poderoso brigão
O amor à polêmica e a disposição de impor sua opinião a qualquer preço mantêm o jornalista e escritor na primeira linha do debate ideológico e cultural no Brasil dez anos depois da sua morte Geraldo Galvão Ferraz Jornalistas não costumam sobreviver à efêmera vida útil dos jornais, impressos ou de rádio/TV. Seu meio vital … Continue lendo “Paulo Francis: o poderoso brigão”
O texto que fica
Francis era único. Seus escritos, fortes e urgentes, em 40 anos de carreira, sejam frases curtas sejam ensaios densos, são a melhor forma de lembrá-lo Daniel Piza Dez anos depois de sua morte, Paulo Francis tem sobrevivido tanto a seus detratores quanto a seus imitadores. Os detratores, que em geral são os que discordaram de … Continue lendo “O texto que fica”
A supremacia da dúvida sistemática
Eduardo Socha A acepção mais corriqueira do termo “cético” não esconde um certo preconceito: “cético” seria aquele incrédulo radical, privado de opinião sobre qualquer assunto, o descrente inflexível que, não raro, se converte na imagem burlesca do ranzinza duvidando de tudo e de todos. Tal acepção, além de manifestar uma caricatura injusta do cético, tende … Continue lendo “A supremacia da dúvida sistemática”
Caminho para o desastre
Publicado pela primeira vez no Brasil, romance do austríaco Arthur Schnitzler retrata o aburguesamento de um indivíduo em tempos de antissemitismo crescente
Estética e Literatura
Do Renascimento ao século 20, os caminhos cruzados da arte das letras e da arte das imagens Márcio Seligmann-Silva Tratar da relação entre Estética e literatura exige uma abordagem com um viés duplo: do ponto de vista da teoria estética a literatura sempre ocupou um local central. A Estética, desde seus primórdios – antes mesmo … Continue lendo “Estética e Literatura”
Do cartesianismo ao espinosismo
“O vulgar filosófico começa pelas criaturas, Descartes começou pela mente, ele começa por Deus”. Leibniz acerca de Espinosa1 Quando o jovem Bento de Espinosa (1632-1677) desperta para a Filosofia, a grande referência que ele -encontra, dominando o panorama das letras e das ciências, -é – o cartesianismo. Embora francês de nascimento, René Descartes (1596-1650) é … Continue lendo “Do cartesianismo ao espinosismo”
Estética e as Artes Plásticas
Belo e sublime: da representação ideal da natureza a uma arte que se realiza na recepção do espectador Claudia Valladão de Mattos Ainda que, hoje, o termo “estética” seja em geral aplicado para designar a sub-área da filosofia que se dedica ao estudo do fenômeno artístico e à formulação de uma teoria geral das artes, … Continue lendo “Estética e as Artes Plásticas”
Espinosa e a Alemanha
Relegado ao esquecimento, a obra de Espinosa renasce na Alemanha em fins do século 18 Desde o final do século 17 e durante a maior parte do chamado século das Luzes, na Alemanha ou em outros países europeus, o pensamento filosófico de Espinosa foi principalmente objeto de violentos ataques e forte rejeição do que de … Continue lendo “Espinosa e a Alemanha”
Por uma teologia da beleza
Juvenal Savian Filho Na contemporaneidade, falar de Beleza, a respeito das artes, parece tão démodé e quase anacrônico como falar de verdade a respeito das filosofias. Faria algum sentido, então, falar de Beleza a partir do patrimônio intelectual-espiritual que herdamos da tradição judaico-cristã ocidental? Essa pergunta não pode ser negligenciada. O cristianismo, como se sabe, … Continue lendo “Por uma teologia da beleza”
Ocupe – Desocupe
Livro vendido a preço de custo reúne artigos de pensadores como David Harvey, Mike Davis e Slavoj Zizek sobre o movimento Occupy