Livro das noites

Revelado nas histórias e nas narrativas de viagem, o harém recendendo a amores perversos vai penetrar lentamente no imaginário ocidental.   Eis um livro, que se assemelha a um livro, e que não é propriamente um livro, mas a imagem de sua tentativa. Edmond Jabès  Todo livro conta a história de um livro perdido. Todo … Continue lendo “Livro das noites”

Um futuro para o passado

Verne era um compilador das informações da ciência dos seus dias, obedecendo rigidamente à lógica e às regras científicas Nos jardins aprazíveis de sua casa no número 1 da rua Charles-Dubois, em Amiens, nos quais passeava religiosamente toda tarde, Jules Verne descansava do seu trabalho que cumpria com disciplina de burocrata. Homem do seu tempo, … Continue lendo “Um futuro para o passado”

A cor do ciúme

Sobre imagens de movimento intenso e da vida tumultuada, caótica, de Roma; entram os créditos.   Uma rua de Roma. Fim do dia. No farol, um homem está imóvel em seu carro. Ele bate os dedos sobre o banco ao lado do motorista. Está muito impaciente. Confere seu relógio. Ao seu lado há apenas táxis … Continue lendo “A cor do ciúme”

Histórias de ninar para um novo século Paulo Henrique Pompermaier

‘Histórias de ninar para garotas rebeldes’ transforma em fábulas histórias de cem mulheres reais; brasileiras Cora Coralina e Maya Gabeira estão entre elas

O impacto da solidão Francisco Maciel

Fidel Castro, as disputas na república das letras e a angústia da criação guiam García Márquez em direção a uma certeza: literatura é poder

Atualidade das Mitologias?

Os tempos mudaram e a História tomou uma forma assustadora. Os mitos não são mais o problema, a realidade sim Os textos reunidos sob o título de Mitologias têm meio século. São eles “atuais”? Poderíamos aumentar essa série, no mesmo tom e com o mesmo espírito? Em princípio, sim (com a condição de ter o … Continue lendo “Atualidade das Mitologias?”

Perverso e delicado

Poucos intérpretes chegaram tão perto do marquês de Sade quanto Roland Barthes.   Há sempre algo de perverso nas leituras de Roland Barthes. Há sempre algo de desviante nas interpretações que ele oferece ao leitor. Tome-se, por exemplo, o livro Sade, Fourier, Loyola ao abordar o libertino, sua atenção recai, não na violência do desregramento … Continue lendo “Perverso e delicado”

Montaigne e o ensaio Edson Querubini

Com caráter de conversa despretensiosa, dos assuntos mais nobres e repisados aos mais banais e extravagantes, aqui importam menos as respostas e mais as interrogações

Chuang Tzu e a borboleta em macondo

É muito raro encontrar, entre os novos autores de ficção no Brasil, alguém que cite o nome de García Márquez no rol de suas “influências”, ainda que ele seja imensamente querido por seus leitores brasileiros Conta a lenda que o sábio taoísta Chuang Tzu, ao dormir, sonhou ser uma borboleta, mas ao acordar se perguntou: … Continue lendo “Chuang Tzu e a borboleta em macondo”

Além dos Ensaios: um diário de viagem Fernando Tokota

O Montaigne que viaja não é apenas aquele que foge, mas também o que sabe, de certa forma, o que procura

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