O horror da guerra

O horror da guerra

Inspirado nos relatos do avô e baseando-se em extensa pesquisa bibliográfica e filmográfica, que vai de Charles Chaplin a Ernest Hemingway, o quadrinista francês Jacques Tardi ilustra situações desumanas nas frentes de batalha da Primeira Guerra Mundial em Era a Guerra de Trincheiras.

Muito influenciado por Hergé – criador de Tin Tin –, Tardi aborda temas como a tristeza, o medo da morte, a saudade da família e a vontade de retornar para casa. A obra, ganhadora do Eisner Award em 2011, chega ao Brasil pela Editora Nemo.

Leia abaixo as quatro primeiras páginas da obra.

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Era a Guerra de Trincheiras
Jacques Tardi
Trad. Ana Ban
Editora Nemo
128 págs.
R$ 49

(1) Comentário

  1. O LADO HUMANO DA PRIMEIRA GUERRA: Talvez assim, numa linguagem mais digerível, certos jovens e adolescentes possam começar a entender o que seja os horrores da guerra e suas consequências. A Primeira Guerra Mundial não foi apenas uma preparação para a Segunda, antes fora uma fratura na ordem mundial estabelecida, um choque para o mundo, a destruição em massa de várias vidas ao mesmo tempo, o advento dos carros de combate, aviões com metralhadoras, os potentes canhões alemães que atingiam alvos a grandes distâncias. Foi o choque da ideia do valor da vida humana, das sequelas, dos sobreviventes dos campos de batalha que ficaram loucos. Era o fim de uma época, o fim de uma era. O século XX começa a mostrar seus verdadeiros ares, e o mundo ainda estava se familiarizando com a desgraça ocorrida, para, mais tarde, vir o grande choque da Segunda Guerra. Que estes quadrinhos levem ao talvez jovem leitor um pouco deste espírito, antes que tudo caia no esquecimento, já que as novas gerações nasceram na era do entretenimento, e nada sabem, ou nem querem saber, dos mandos e desmandos daqueles que detêm o poder e podem afetar direta ou indiretamente nossas vidas…

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